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domingo, 26 de junho de 2011

Teus olhos

Teus olhos
Reluzem,
Encantam,
Seduzem...
Teus olhos
Iludem ,
Furtam a cor...
O brilho de teus olhos
Me sega;
Me seca;
Me suga;
Me despe;
Me seduz;
Me desatina;
Quanto mais eu penso
Quanto mais eu fujo
Dessa força imensa
Mais me sinto preso
Na retina
Do teu olhar
... intenso...
(©by Adilson S. Silva)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Variações V - Fantasias

Pelo o amor, chama que arde
Viajei ao fim do mundo
Num risco de um segundo
Mesmo assim já cheguei tarde
Para ver o que não ví

No bater das velhas ondas
Numa praia , madrugada
E voce enamorada
Na  janela debruçou
Pensando só em ti

Pelas noites, madrugadas
A lua nova não brilhou
O meu rosto serenou
Revelendo uma saudade
sentindo o que não vivi

Lua cheia vigorou
Fez clarão dentro de mim
Com esse amor e a maresia
Pegado o trem na mesma estrada
Fantasia , namorada
Uma viagem chegando ao fim

(©by Adilson S. Silva)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A noite (revival)


Estavam ali,
Eram versos e prosas
Eu os li
Eram flores e rosas
Eu as vi
Era uma noite e;
A noite guarda seus mistérios,
Invade toda a rua,
As estradas e seus faróis
Mostra e esconde a lua,
Segredos sob os lençóis.
Noite de tudo cúmplice
Noite de silêncio vigilante
Noite dos descansados,
Das crendices...
Dos poetas
E seus amantes.
A noite guarda seus mistérios...
(©by Adilson S. Silva)

domingo, 12 de junho de 2011

Para dizer que não falei de amor

Quando é que o amor faz sentido?
Nos dramas vividos, ou
Nos sonhos nunca cumpridos?
O amor é loucura,
O ferro que fere
Um peito dorido
Ou o balsamo que cura?

O amor é tão distraído
Vai-se despercebido
Finge-se  de perdido
Mas, chorar de amor
É já ter sorrido...
(©by Adilson S. Silva)

Variações IV - Sem poesia


Escureceu
A poesia se escondeu
A lua não apareceu
E lá estava o poeta...
Caçando estrelas
Inventando versos
Para clarear o breu
Do solitário coração
De olhos fechados
Esperando bocas
Loucas para beijar

Nada aconteceu
Ela não apareceu
Não havia a luz
Era poeira e vento
Não se desfez o breu
Só pensamentos
O poeta, o dia
O ponto final
Na folha vazia
A poesia
Não aconteceu
(©by Adilson S. Silva)

domingo, 5 de junho de 2011

A boca da noite...

Anoitece,
A boca da noite
Logo vai surgir.

É a noite pura,
Que nos comparece,
Com sua boca enorme,
Pra nos engolir.
Quanto mais adentra a noite,
Mais ela inventa de nos consumir.
Bate saudade feito açoite,
Que faz pernoite,
Do peito não quer sair.

A boca da noite...
Já vem nos engolir...
(@by Adilson S. Silva)

Além do jardim

Além do jardim
Alecrim e jasmim
Esperam bem-me-quer
Ou margaridas afins
De um romance qualquer
E a rosa então
Se pintou e pintou
Com a cor da paixão
Num prelúdio sem fim
Com Dentes de leão
A devorar o que restou
De uma trama de amor
Dançando uma valsa
Ou um samba canção
(©by Adilson S. Silva)