Seguidores

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ritornelos sem fim

Habitam-me versos mais tristes esta noite
E posso escrevê-los sob a égide
De uma nostalgia do que foi
Ou talvez nunca tenha sido.

O amor é tão curto!
É tudo ou quase nada...
Hoje olhava o tempo
A noite e a luz da lua
Como pássaro adormecido,
Cansado, envelhecido
Por essas mesmas dores do tempo...

Ouço na imensidão da noite
Vozes de partida
De uma desventura causada
Por uma tênue ferida...
Espinhos de uma rosa bela
Vozes em versos , cantiga
Trafegam , chegam a mim
Em ritornelos sem fim....

(©by Adilson S. Silva)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fantasmas do porão...

Faca de corte
Corta
As amarras antigas,
Rompe laços
Do umbigo,
Liberta
Os fantasmas
Do porão...

Falta de sorte,
Pois a vida
Tem um norte,
Onde você
Vai trancar
Seus medos,
Seus segredos
E a sua negação...?

Faca de Corte
Não...
Não teme a morte
Teme a revelação...

Medo, medo
Dos seus segredos...
(©By Adilson S. Silva)

domingo, 6 de novembro de 2011

Por isso hoje

Por isso hoje
A noite trouxe o seu silêncio
E, nem era preciso mais um verso...
Não haviam rosas,
A primavera era cinza
Tal como o outono,

Por isso hoje
A lua se escondeu
E ficaste só
Com o gosto da manhã orvalhada
Da tua alma do mundo e teu pranto,
Teus caminhos, tuas veredas...
Teu olhar no teu rosto é mais que um retrato
E o meu sorriso
O devir da saudade...

Por isso hoje
A noite trouxe o seu silêncio
E, nem era preciso mais um verso...

(©By Adilson S. Silva)