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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Desilusão...

A desilusão,
Amarga feito jiló,
É como tiro de raspão
Fere, sangra de fazer dó,
Deita a gente no chão,
Não existe nada pior.

Na desilusão
A garganta dá um nó.
É um tiro de canhão,
Deixa escombros e pó,
Quando o amor acaba
E a gente chora só.

(@by Adilson S. Silva)

Delírios ...

Concha de pérolas que se abre,
Pérolas brancas que te ornam,
Beleza que nos olhos não cabe,
Suspiros que te retornam.
Fascínio sem palavras
Delírios sem loucura
Mexem com o imaginário
Das palavras que procuram
Um sentido no real.
Não pertences a esse aquário,
Pertences ao verbo amar.
És turbilhão sem fim,
Ainda guardas em tuas conchas,
O barulho das ondas desse mar,
Que te separa de mim...

Mar de distancias ...
Delirios sem fim ...
(@by Adilson S. Silva)

Só para provocar

Uma mordida, um abraço...
Um gemido, um amasso,
Cama de solteiro, pouco espaço.
Noite adentro, um regaço.
Amor suado a quatro braços
Fundo, fundo que cansaço.
Corpos juntos argamassa
Ranger da cama, estardalhaço.
Lábios doces, melaço.
Estórias em pedaço
Se vais de novo ,o que eu faço?
Estás inteira e eu bagaço.

(@by Adilson S. Silva)

Partiste no açoite do vento...

Saudade , aflição, agrura
Que vem no uivo do vento
Canção triste,triste amargura
Não é só o uivo é também o lamento;

Tela Branca, de branca alvura
Qual regato que corre no solo
A razão cede à loucura
Pedindo aconchego ou colo

Há um porque dessa ruptura
Fugiste no escuro da noite
Nem olhaste para trás

Não deixaste pegadas ou rastro
Há de ti apenas a imagem
Que o tempo não desfaz

Partiste no açoite do vento ....
(@ by Adilson S. Silva)