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sábado, 4 de maio de 2019

O meu e o teu...



Permanecemos.
Não existe para o amor
futuro nem pretérito ...
Quiçá um eterno instante...

Permanecemos em nossa
insondável diferença ...
Não somos um, somos dois.
E eu escrevo, escrevo por e para isso.

Ainda que eu escreva, escrevo para uma porta
que insiste em permanecer fechada,
sem entender que vivo e danço.
Eu escrevo porque o necessito.

El mío y el tuyo…

Permanecemos.
No existe para el amor
futuro ni pretérito…
Quizá un eterno instante.

Permanecemos en nuestra
Insondable diferencia…
No somos uno, somos dos.
Y yo escribo, escribo por y para ello.

Aunque yo escriba, escribo a una puerta
que insiste en permanecer cerrada,
sin entender que vivo y danzo.
Escribo porque lo necesito.

(Adilson Shiva)