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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Um novo poema perdido...

Foto: Um novo poema perdido...

Fui pelo ar, voando leve,
Saindo dos versos que não eram meus,
Onde o amor empunhava espadas...

Atrás, sombras seguem insones, perseguindo auroras.
Um rosto ainda causa reflexos nos teus olhos,
Lugar que sempre voltas, buscando o que pensas ser luz...

Era madrugada, me desculpe.
Fui pelo ar, voando leve, me desculpe pela hora,
Mas era muito cedo para beijá-la...

Para morrer, depende da lua,
das estrelas, depende de como o vento sopra... 
ou como eu vejo tudo isso.

(Adilson Shiva)
Fui pelo ar, voando leve,
Saindo dos versos que não eram meus,
Onde o amor empunhava espadas...

Atrás, sombras seguem insones, perseguindo auroras.
Um rosto ainda causa reflexos nos teus olhos,
Lugar que sempre voltas, buscando o que pensas ser luz...

Era madrugada, me desculpe.
Fui pelo ar, voando leve, me desculpe pela hora,
Mas era muito cedo para beijá-la...

Para morrer, depende da lua,
das estrelas, depende de como o vento sopra...
ou como eu vejo tudo isso.

(Adilson Shiva)

Leveza...

Foto: Leveza...

Quero amar ao sol sem que me assombre...
Que o nosso existir é um dar-se conta
Desse amor, sem que nos pese...

Quero dormir contigo a cada noite, 
Desejando-te como se fosse a primeira,
Tirando teus sapatos e teu vestido...

Cantar-te uma canção que te faça perder o ar
E, dormir cheio de ti , de mim...
Cheio de nós...

(Adilson Shiva)
Quero amar ao sol sem que me assombre...
Que o nosso existir é um dar-se conta
Desse amor, sem que nos pese...

Quero dormir contigo a cada noite,
Desejando-te como se fosse a primeira,
Tirando teus sapatos e teu vestido...

Cantar-te uma canção que te faça perder o ar
E, dormir cheio de ti , de mim...
Cheio de nós...

(Adilson Shiva)

Em tempo...

Foto: Em tempo...

Não sei quais eram as coisas que esperavas...
Sei que era algo simples...
Talvez uma canção, falando de sol, 
Ou um amor cavalgando ventos... ou ainda,
O amor sendo um pássaro...
Então me transformo na areia do tempo.

Sei que essa lonjura confunde o espaço e o tempo,
Quando queremos falar das nossas coisas já sabidas
Com uma voz sem tempo...Porque te sei na distância,
Porque te descubro lendo, com olhos molhados,
As cartas tristes que te envio e,
Os beijos silenciosos, que nunca te beijaram...

Eu espero, ouvirei o silêncio
Tua voz muda, a luz de tua existência...

(Adilson Shiva)
Não sei quais eram as coisas que esperavas...
Sei que era algo simples...
Talvez uma canção, falando de sol,
Ou um amor cavalgando ventos... ou ainda,
O amor sendo um pássaro...
Então me transformo na areia do tempo.

Sei que essa lonjura confunde o espaço e o tempo,
Quando queremos falar das nossas coisas já sabidas
Com uma voz sem tempo...Porque te sei na distância,
Porque te descubro lendo, com olhos molhados,
As cartas tristes que te envio e,
Os beijos silenciosos, que nunca te beijaram...

Eu espero, ouvirei o silêncio
Tua voz muda, a luz de tua existência...

(Adilson Shiva)

Luz e sombras...

Foto: Luz e sombras...

Hoje, quando visito minhas sombras,
Vejo como as coisas não são seguras e,
Quão duro é, saber o que fazer com a realidade...
Com os naufrágios e essa angústia sem motivos...

Sei que entendes meus olhos,
Quando não sei dizer o que me mata
Mas, o nosso amanhã é luz.
Essa luz, essa mesma Luz que nos faz sombras...

A luz de nossas coisas,
Dos sonhos que nos consomem...

    (Adilson Shiva)

Hoje, quando visito minhas sombras,
Vejo como as coisas não são seguras e,
Quão duro é, saber o que fazer com a realidade...
Com os naufrágios e essa angústia sem motivos...

Sei que entendes meus olhos,
Quando não sei dizer o que me mata
Mas, o nosso amanhã é luz.
Essa luz, essa mesma Luz que nos faz sombras...

A luz de nossas coisas,
Dos sonhos que nos consomem...

(Adilson Shiva)

Quando digo: “eu te amo!”

Foto: Quando digo: “eu te amo!”

O amor é frágil...
É construído nas incertezas, entre o ser e o não ser,
Aquilo que imaginamos ter encontrado...

Então é preciso palavras, uma palavra de amor.
É preciso ver nos olhos o que o coração entrega...

Eu não saberia te falar do escuro,
Se o meu amor é claro como as manhãs

Que despertam nos meus olhos,
Quando digo: “eu te amo!”

(Adilson Shiva)
O amor é frágil...
É construído nas incertezas, entre o ser e o não ser,
Aquilo que imaginamos ter encontrado...

Então é preciso palavras, uma palavra de amor.
É preciso ver nos olhos o que o coração entrega...

Eu não saberia te falar do escuro,
Se o meu amor é claro como as manhãs

Que despertam nos meus olhos,
Quando digo: “eu te amo!”

(Adilson Shiva)

Primavera...

Foto: Primavera...

Só peço que recordes, que no dia de minha partida,
Sopravam ventos de primavera...
Sobre as asas do vento, voei.

Minha saudade encarcerou a nostalgia e,
Sem sentir o peso do vento partiu sorrindo,
Contemplando o mar sem nenhum destino, 

As ondas marulhavam lentas...
As noites do mundo tomavam os pensamentos
 E, a juventude não perdoava uma vida desatenta.

Então, compareci ante a ti 
E entrei em teu sofrimento,
Sem dizer teu nome: eras primavera...

(Adilson Shiva)
Só peço que recordes, que no dia de minha partida,
Sopravam ventos de primavera...
Sobre as asas do vento, voei.

Minha saudade encarcerou a nostalgia e,
Sem sentir o peso do vento partiu sorrindo,
Contemplando o mar sem nenhum destino,

As ondas marulhavam lentas...
As noites do mundo tomavam os pensamentos
E, a juventude não perdoava uma vida desatenta.

Então, compareci ante a ti
E entrei em teu sofrimento,
Sem dizer teu nome: eras primavera...

(Adilson Shiva)

Um beija-flor...

Foto: Um beija-flor...

Um beija-flor não morre
No espaço e tempo de um poema...

Renuncia o destino
Nas alegorias que o poema dita,
Embora  voe rumo a flor...

Seu beijo final é a história,
Que o poema tenta dar conta:
A não temporalidade da memória,
Que silente guarda um grande amor...

(Adilson Shiva)
Um beija-flor não morre
No espaço e tempo de um poema...

Renuncia o destino
Nas alegorias que o poema dita,
Embora voe rumo a flor...

Seu beijo final é a história,
Que o poema tenta dar conta:
A não temporalidade da memória,
Que silente guarda um grande amor...

(Adilson Shiva)