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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Um poema metafísico...


Sou um passageiro do tempo,
Meu destino ninguém tece.
Acontece!

Sou minha consciência
primordial, inacabada.
Sou o princípio e serei fim.
Sou a vida passando em mim

Sou do sul, sou do norte
Sou um ser ai no mundo
Para a vida e para a morte
Sou um sopro, um momento,
um segundo ...

Un poema metafísico...

Soy un pasajero del tiempo
Mi destino nadie teje.
Acontece!

Soy mi conciencia
primordial, inacabada.
Soy el principio y seré fin.
Soy la vida pasando en mi.

Soy del sur, soy del norte
Soy un ser ahí en el mundo
Por la vida y por la muerte
Soy un soplo, un momento,
un segundo...

Adilson Shiva

Série "Retirantes Cândido Portinari".

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

O corte...



Escuto quando seu silêncio começa a falar,
agora você já é uma bailarina descalça ...
Eu compreendo um pouco mais seus silêncios,
quando seus fantasmas soluçam ...
É difícil nascer palavras de alguém tão calado
quanto uma sombra.

El corte…

Escucho cuando tu silencio empieza a hablar,
ahora ya eres una bailarina descalza…
Comprendo un poco más a tus silencios,
cuando tus fantasmas sollozan…
Es duro nacer palabras de alguien tan callado
como una sombra.

Adilson Shiva

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Versinhos...


Letra A,
A que já em ti se assenta,
Deixa o amor entrar,
O amor não é tormenta ...
Com cem suspiros encadeados,
Em mil sonhos sonhados...
Retornam a ti, lembranças da pessoa
amada...


Versitos...

Letra A,
La que ya en ti se asienta,
Déjate el amor entrar,
Amor no es tormenta…
Con cien suspiros encadenados,
En miles de sueños soñados…
Vuelven a ti , recuerdos de persona
amada…

(Adilson Shiva)

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Veredas...


Veredas... Pelos caminhos que atravessei, Me embriaguei de ti na noite e amanheci com o perfume que carrego comigo no tempo ... O tempo me ensinou paciência, os caminhos que me levam a ti são tão longos quanto a vida ... Veredas... Por los caminos que atravesé, Me embriagué de ti en la noche y amanecí con el perfume que llevo conmigo en el tempo… El tiempo me enseñó la paciencia, los caminos que me llevan a ti son tan largos como la vida… (Adilson Shiva)

sábado, 16 de novembro de 2019

Outra metade…



Os enumeráveis semblantes da noite,
Me falam de uma certeza tão real quanto a sua ausência;
A metade de uma cama vazia é um cruel desamparo ...


Otra mitad...

Los innumerables semblantes de la noche,
Me hablan de una certeza tan real como tu ausencia;
La mitad de una cama vacía es un cruel desamparo…

Adilson Shiva

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Terra estéril...




Nesta terra estéril,
São tantos os signos da inocência
em um par de olhos sustentando a espera,
que me pergunto em que ponto a vida
foi deixada para trás...

Tierra estéril …

En esa tierra estéril,
Son tantos los signos de la inocencia
en un par de ojos sosteniendo la espera,
que me pregunto en qué punto atrás
quedó la vida…

(Adilson Shiva)

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Eu sei...



Tudo o que dissemos inaugurou
distâncias.

As palavras nos escrevem,
Nos habitam, nos amam,
Nos falam e nos calam,
E ... nos abandonam.

Yo sé…

Todo lo que dijéramos inauguró 
distancias.

Las palabras nos escriben,
Nos habitan, nos aman,
Nos hablan y nos callan,
Y…, nos abandonan.

(Adilson Shiva)

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

O amor ainda...



Hoje voltei aquele lugar que há muito
havíamos abandonado e descobri que
meus poemas têm sempre um verso para ti ...
Existimos na poesia ...

Olhei através das janelas e pensei o quão triste é
não saber como dizer adeus sem sal nos lábios;
por isso ainda existe o amor ...

El amor aún…

Hoy volví a aquel lugar que hace mucho
habíamos abandonado y descubrí que
mis poemas tienen siempre un verso para ti…
Existimos en la poesía…

Miré por las ventanas y pensé qué triste es
no saber cómo decir adiós sin la sal en los labios,
por ello, aún existe el amor…

Adilson Shiva

domingo, 27 de outubro de 2019

Saudade…


Nasci do teu silêncio
Portanto não te conheço,
Todavia deixaste em meu peito o cheiro
de terra molhada e um mar distante ...

Agora dormem, meus olhos e os teus
E despertam nos perguntando quem somos ...
Na realidade, somos  anostalgia
desse poema.

Saudade...

Nací de tu silencio,
Por lo tanto no te conozco,
Todavía dejaste en mi pecho el olor
de tierra mojada y un mar distante…

Ahora duermen, mis ojos y los tuyos
Y despiertan nos preguntando quién somos…
En realidad, somos la nostalgia
de ese poema.

(Adilson Shiva) 

sábado, 26 de outubro de 2019

Assim…



Um poema nasce no incessante enigma
Da contradição e isso é o que é.
O tempo não cura a dor da nossa ferida ...
Nem apaga nosso sorriso.
Recordações que se acomodam em mim
Como se sempre estivessem ali.


Así es...

Un poema nace en el incesante enigma
De la contradicción y eso es lo que es.
El tiempo no cura el dolor en nuestra herida...
Tampoco borra nuestra sonrisa.
Recuerdos que se acomodan en mí
Como si siempre hubiesen estado allí.

(Adilson Shiva)

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Insônia II...




Dormem as horas na noite.
Em meus pensamentos, vem a mim
um prematuro sussurro.
É você dizendo adeus à esperança ...
Aos nossos sonhos vencidos e inalcançáveis.

Insomnio II…

Duermen las horas en la noche.
En mis pensamientos me viene
un temprano susurro.
Eres tú diciendo adiós a la esperanza…
A nuestros sueños vencidos y inalcanzables.

(Adilson Shiva)