Seguidores

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Inocência II

Foto: Inocência...
(Série poemas perdidos)

Na doce rebeldia de tua voz,
Havia música que deslizava com tuas palavras...
Era céu, mar e  sonhos...

Não tão só sonhos, mas carinho
Que subjaz à ternura, quando pedíamos ao mar,
Que nos livrasse da impiedosa orfandade do amor.

Não me importam as ausências de ontem,
Mas o tempo é inexorável: passa,
Sem pausa, sem trégua e sem alívio.

E, ainda nos perguntamos:
Haverá uma brisa que resgate nossa inocência?

(©By Adilson S. Silva)
(Série poemas perdidos)

Na doce rebeldia de tua voz,
Havia música que deslizava com tuas palavras...
Era céu, mar e sonhos...

Não tão só sonhos, mas carinho
Que subjaz à ternura, quando pedíamos ao mar,
Que nos livrasse da impiedosa orfandade do amor.

Não me importam as ausências de ontem,
Mas o tempo é inexorável: passa,
Sem pausa, sem trégua e sem alívio.

E, ainda nos perguntamos:
Haverá uma brisa que resgate nossa inocência?

(©By Adilson S. Silva)

Fotografias...

Foto: Fotografias...

A paixão é a corda estendida entre nós
E o outro lado do abismo...
Não se faz essa travessia sem sentir vertigens...

Espantosa sensação de presença de algo que já não esta ali...
É como emprestar os lábios para dizer ‘eu te amo’, 
Com uma voz que já não nos pertence...

E, às vezes termina numa fotografia,
Testemunha de um nome perdido...

(©By Adilson S. Silva)
A paixão é a corda estendida entre nós
E o outro lado do abismo...
Não se faz essa travessia sem sentir vertigens...

Espantosa sensação de presença de algo que já não esta ali...
É como emprestar os lábios para dizer ‘eu te amo’,
Com uma voz que já não nos pertence...

E, às vezes termina numa fotografia,
Testemunha de um nome perdido...

(©By Adilson S. Silva)

Quando canto...

Foto: Quando canto...

Este é um canto para ti...
Para estes lábios que sei
E, estes olhos que me penetram...

Um canto para a tua língua 
Que repousa nos meus lábios,
De repente emudecidos...

(©By Adilson S. Silva)

Este é um canto para ti...
Para estes lábios que sei
E, estes olhos que me penetram...

Um canto para a tua língua
Que repousa nos meus lábios,
De repente emudecidos...

(©By Adilson S. Silva)

Chuva e Saudade: essas horas sem luz...

Foto: Chuva e Saudade: essas horas sem luz...

Freqüentemente observo em mim, a tua falta,
Esta tua ausência em todas as coisas que toco,
Sintomas de saudade... Nessas horas sem luz.

Nada penso e nada sei, escolho palavras...
Para atravessar o silêncio...
Sei que o outono passou... O que terei perdido?
O que se foi com ele de minha consciência?

Aqui chove,
O barulho da chuva rompe o silêncio,
Que é só um nome acostumado à tua ausência.
Clamo por tua alma, mas já não me escutas...

(©By Adilson S. Silva)

Freqüentemente observo em mim, a tua falta,
Esta tua ausência em todas as coisas que toco,
Sintomas de saudade... Nessas horas sem luz.


Nada penso e nada sei, escolho palavras...
Para atravessar o silêncio...
Sei que o outono passou... O que terei perdido?
O que se foi com ele de minha consciência?

Aqui chove,
O barulho da chuva rompe o silêncio,
Que é só um nome acostumado à tua ausência.
Clamo por tua alma, mas já não me escutas...

(©By Adilson S. Silva)

(...)

'Num breve espasmo de um minuto,
Tornaste meu beijo eternamente triste,
O silêncio como nome e o perfume distância'
(Adilson Shiva )

Orquídeas...

Foto: Orquídeas - Série Poemas perdidos

As orquídeas floresceram...
Imitando as curvas dos teus lábios úmidos...
Porque era leve tua voz e também tuas mãos...

As orquídeas vaticinaram nosso destino - murcharam.
Logo, deixaste amargo e vazio o leito.
E, ao recordar tua boca, sonho
Ainda com outra igual para meu peito.

(©By Adilson Shiva)
 Série Poemas perdidos

As orquídeas floresceram...
Imitando as curvas dos teus lábios úmidos...
Porque era leve tua voz e também tuas mãos...

As orquídeas vaticinaram nosso destino - murcharam.
Logo, deixaste amargo e vazio o leito.
E, ao recordar tua boca, sonho
Ainda com outra igual para meu peito.

(©By Adilson Shiva)

Insondável...

Foto: Insondável...

A insondável escuridão que habita tua existência,
Faz-te olhar sempre para um dentro sem fundo,
Daquilo que é impossível ser dito...

Talvez por isso sonhes cair...
E nunca chegues ao final de tão grande vazio...

(©By Adilson Shiva)
A insondável escuridão que habita tua existência,
Faz-te olhar sempre para um dentro sem fundo,
Daquilo que é impossível ser dito...

Talvez por isso sonhes cair...
E nunca chegues ao final de tão grande vazio...

(©By Adilson Shiva)

La mirada...

Foto: La mirada...

Teu olhar,
Essa luz que acende o relâmpago,
Fogo que queima, quando me olhas...

Quanto mais eu fujo dessa força imensa
Mais me sinto preso na retina desse olhar

... Intenso...

(©By Adilson S. Silva)
Teu olhar,
Essa luz que acende o relâmpago,
Fogo que queima, quando me olhas...

Quanto mais eu fujo dessa força imensa
Mais me sinto preso na retina desse olhar

... Intenso...

(©By Adilson S. Silva)

Mais devaneios...


Foto: Mais devaneios...

Amo a tranqüilidade das montanhas,
Que alimentam a minha idéia de eternidade...
A proximidade das nuvens, que se expandem no tempo e,
Amo o tempo de pensar em ti...

Esse lugar, onde a morte só serve de adorno,
Porque os sonhos abrem as portas para a vida...
E, a noite ensina a fazer algo mais com a ausência,
Com os sonhos, aqueles sonhos
Que permitem sentir-te a meu lado... 

(©By Adilson S. Silva)
Amo a tranqüilidade das montanhas,
Que alimentam a minha idéia de eternidade...
A proximidade das nuvens, que se expandem no tempo e,
Amo o tempo de pensar em ti...

Esse lugar, onde a morte só serve de adorno,
Porque os sonhos abrem as portas para a vida...
E, a noite ensina a fazer algo mais com a ausência,
Com os sonhos, aqueles sonhos
Que permitem sentir-te a meu lado...

(©By Adilson S. Silva)

Meias palavras...

Foto: Meias palavras...(Série poemas perdidos)

A noite insiste em um imaginário jardim.
Que as lembranças não cresçam nessa noite
Como flores amargas...

A chama silenciosa de luz de vela
Percorre todas as distâncias, 
Não há nada para ver detrás do tempo,

Só me recordo desse despertar,
Tu eras era uma pedra atirada na água.
Meias palavras: nunca mais...

(©By Adilson S. Silva)
(Série poemas perdidos)

A noite insiste em um imaginário jardim.
Que as lembranças não cresçam nessa noite
Como flores amargas...

A chama silenciosa de luz de vela
Percorre todas as distâncias,
Não há nada para ver detrás do tempo,

Só me recordo desse despertar,
Tu eras era uma pedra atirada na água.
Meias palavras: nunca mais...

(©By Adilson S. Silva)