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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Silêncio...




Aqui, o silêncio, fracasso das palavras...
Nunca tinha sentido tanto tua ausência como hoje,
por isso esse verso extraviado na noite...

(Adilson Shiva)



Silencio...

Aquí, el silencio, fracaso de las palabras…
Nunca había sentido tanto tu ausencia como hoy,
por ello ese verso extraviado en la noche… 

(Adilson Shiva)

sábado, 29 de outubro de 2016

Remansos...




Hoje voltei a nosso passado...
Dei-me conta da infinita distância
que separa nossas vidas...

Essa distância que nos nega e nos devora
como um rio sem pressa...

(Adilson Shiva)


Remansos…

Hoy volví a nuestro pasado…
Me di cuenta de la infinita distancia
que separa nuestras vidas…

Esa  distancia que nos niega y nos devora
como un río sin prisa…

(Adilson Shiva)

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Palhaços...




Uma raiz de sal...
O sal do rosto de milhões
Supremo... Supremo trabalho
Num país de merda...

As hienas circundam os jardins do palácio
Enquanto os palhaços riem
Trabalho, trabalho supremo,
Num país de merda...

(Adilson Shiva)


Payasos…

Una raíz de sal…
La sal del rostro de millones
Supremo…supremo trabajo
En un país de mierda…

Las hienas circundan los jardines del palacio,
Mientras los payasos ríen…
Trabajo, trabajo supremo
En un país de mierda…

(Adilson Shiva)



https://www.youtube.com/watch?v=SlcHRLNfQ9g

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Ressonâncias...


Naufrago em lembranças...
Como esquecer que teu nome soa como oculta melodia,
meu sussurro ao vento?

O vento ordena que tão só exista,
incessante som de uma valsa triste...

(Adilson Shiva)

Resonancias...

Naufrago en recuerdos…
¿Cómo olvidar que tu nombre suena como oculta melodía,
mi susurro al viento?

El viento ordena que tan sólo exista
incesante son de un vals triste...

(Adilson Shiva)

domingo, 23 de outubro de 2016

Ainda que não queiras...




Somos duas criaturas do desejo,
imprescindíveis ao sonho e a poesia...

Somos como uma fotografia de verão,
abrigo noturno, mentira que alimenta,
quando a noite nos abandona lentamente...

(Adilson Shiva)

Aunque no quieras...

Somos dos criaturas  del deseo,
imprescindibles al sueño y la poesía…

Somos como una fotografía de verano,
abrigo nocturno, mentira que alimenta,
cuando la noche nos abandona lentamente…

(Adilson Shiva)

domingo, 9 de outubro de 2016

Cartas de amor …



Quem moverá teus passos
Por sobre as folhas dos teus outonos,
Se ainda sou um nome que te lembra a primavera?

O tempo não nos cura, nem tudo é do esquecimento.
Algo de nós ficou , ainda que o amor não seja mais
que uma carta ou uma espera.
O vento falará por nós...

(Adilson Shiva)

Cartas de amor …

Quién moverá tus pasos
Por sobre las hojas de tus otoños,
Si aún soy un nombre que te acuerda de la primavera?

El tiempo no nos cura, no todo es del olvido.
Algo de nosotros nos quedó, aunque el amor no sea más
que una carta o una espera,
El viento hablará por nosotros…

(Adilson Shiva)

domingo, 2 de outubro de 2016

Lonjuras...




A noite bebe do meu copo...
Noite vazia...
copo vazio...

Você está longe...
Meu coração não percorre
Estas distâncias sem feridas...

(Adilson Shiva
)



Lejanías…

La noche bebe de mi taza…
Noche vacía…
Copa vacía…

Lejos estás vos…
Mi corazón no recorre
Estas distancias sin heridas…

(Adilson Shiva)