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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Devaneios II

Há muito me sopra o vento,
Há muito me embriaga a chuva,
E a saudade profunda
Que me fecunda o pensamento.
Há muito o tempo,
O bater sem horas,
Nessas madrugadas,
Nas auroras,
Dos meus devaneios me chegam...
Chegam
A saudade e seus amores,
A saudade e suas dores,
Sem rumo se fazem timoneiro
De uma Saudade,
De um ser feliz com nada,
Buscando apenas o teu cheiro
(@by Adilson S. Silva)