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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Âncora

(Marcas do portugues na lingua)

O mar, beleza azul de poucas ondas a cavalgar
Às vezes manso e imenso às vezes rebelde e tão próximo
A praia vazia cabe inteira no meu olhar no seu olhar
Dois brincando de ondas sorvendo as brumas e maresia
Sento-me à sua frente sem desviar os olhos
E consigo enxergar na sua infinitude os sonhos
Os desejos escondidos, a fúria da passagem
Do seu corpo entregue a um bobo valete,
O trem passou rumo ao porto
A vida o deixa para trás no mais íntimo dos planos
Sem encurtar as minhas distâncias
  
(©by Adilson S. Silva)