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quinta-feira, 19 de março de 2020

Barquinhos de papel...




Já não recebo cartas suas,
tão pouco sinais de fumaça ...

Nada em você é cedo em sua inocente claridade.
Fomos ondas e brumas de um breve suspiro.
Nada disso me surpreende, ainda que,
longe de você os sonhos
sejam não nascidos e incompletos
barquinhos de papel navegando abismos.
Agora que eu percebi.


Barquitos de papel...

Ya no recibo cartas tuyas,
Tan poco señales del humo...

Nada en ti es temprano en tu inocente claridad.
Fuimos ondas y brumas de un breve suspiro.
Nada de eso me sorprende, aunque,
lejos de ti los sueños sean
no nacidos e incompletos
barquitos de papel navegando abismos.
Ahora que me di cuenta.

(Adilson Shiva)