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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Pedaços de qualquer lugar...

Foto: Pedaços de qualquer lugar...

Somos um segredo guardado pelas horas,
Dessas noites insones e quentes, 
Quando o amor sonha acordado...

Nessas ilhas de distância,
O coração é uma secreta solidão,
E a alma silenciosa viaja no arco íris ou relâmpago...

Então escuta:
Eu te chamo desde minhas solidões,
No sussurro leve das ondas desse mar,
Que banha teu corpo...

(Adilson Shiva)
Somos um segredo guardado pelas horas,
Dessas noites insones e quentes,
Quando o amor sonha acordado...

Nessas ilhas de distância,
O coração é uma secreta solidão,
E a alma silenciosa viaja no arco íris ou relâmpago...

Então escuta:
Eu te chamo desde minhas solidões,
No sussurro leve das ondas desse mar,
Que banha teu corpo...

(Adilson Shiva)

Dilemas...

Foto: Dilemas...

No silêncio, tragar a imensidão da noite
E decifrar os segredos dos passos perdidos,
Talvez, neste poema que vou escrevendo...

Ou talvez seja esse poema mais uma armadilha,
Ao pensar que podíamos ter-nos conhecido, mas nos perdemos,
Quando me chamavas com minha voz...

Mas, o que fazer com o medo?
Tua alma, que é outra, meu amor não reconhecia,
E, minha vida em tua vida, querendo ser tudo, nada seria...

(Adilson Shiva)
No silêncio, tragar a imensidão da noite
E decifrar os segredos dos passos perdidos,
Talvez, neste poema que vou escrevendo...

Ou talvez seja esse poema mais uma armadilha,
Ao pensar que podíamos ter-nos conhecido, mas nos perdemos,
Quando me chamavas com minha voz...

Mas, o que fazer com o medo?
Tua alma, que é outra, meu amor não reconhecia,
E, minha vida em tua vida, querendo ser tudo, nada seria...

(Adilson Shiva)

Há-Mares

Foto: Há-Mares

No escuro,
Adivinho a pele do teu rosto como pétalas aveludadas
Que se despertam ternamente na estação mais úmida do ano...

Mesmo com um mar
Que se obstina e cresce no horizonte, nossos mundos
Se juntam e se estreitam em nossos sonhos...

(Adilson Shiva)
No escuro,
Adivinho a pele do teu rosto como pétalas aveludadas
Que se despertam ternamente na estação mais úmida do ano...

Mesmo com um mar
Que se obstina e cresce no horizonte, nossos mundos
Se juntam e se estreitam em nossos sonhos...

(Adilson Shiva)

Dança...


Foto: Dança...

Dançando na noite clara,
A mesma lua a banhar nossos corpos...
Pele a pele, cara a cara
Sussurro ao teu ouvido: te amo!

E me dizes:
Sinto um batido no meu corpo...
É teu coração ou o meu?Ainda não dormi,
Mas não me deixes sair desse sonho!

(Adilson Shiva)
Dançando na noite clara,
A mesma lua a banhar nossos corpos...
Pele a pele, cara a cara
Sussurro ao teu ouvido: te amo!

E me dizes:
Sinto um batido no meu corpo...
É teu coração ou o meu?Ainda não dormi,
Mas não me deixes sair desse sonho!

(Adilson Shiva)

À flor da pele...(II)



Foto: BOM DIA!!!

BOM DOMINGO !!!!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9SZ-l1IPF9A

Um poema para o futuro...

Foto: Um poema para o futuro...

Aprendo o sorriso nos teus lábios,
Quando tua boca úmida me beija
E, de tuas pupilas, o brilho faz-me faltar o ar...

Beijas os lábios e os olhos
E o secreto ritmos das tuas mãos,
Reduz a carne do teu amante,

Na solidão do corpo nu,
Secretamente guardado para ti,
Quando ainda, éramos  almas desencontradas,

Nunca nos quisemos tanto,
Então esperávamos...

(Adilson Shiva)
Aprendo o sorriso nos teus lábios,
Quando tua boca úmida me beija
E, de tuas pupilas, o brilho faz-me faltar o ar...

Beijas os lábios e os olhos
E o secreto ritmos das tuas mãos,
Reduz a carne do teu amante,

Na solidão do corpo nu,
Secretamente guardado para ti,
Quando ainda, éramos almas desencontradas,

Nunca nos quisemos tanto,
Então esperávamos...

(Adilson Shiva)

A ilusão do tempo...

Foto: A ilusão do tempo...

Teus olhos me convencem
De que é possível beijar-te no passado,
Quando pensamos no beijo para ti guardado...

Decifraste-me pela primeira letra e,
O fogo de nossos sonhos far-se-á verdade,
Quando o amor transpassar as bordas da noite.

Demoraremos na noite,
Até que recordemos um para o outro quem somos.

Nos sonhos de agora... Esperaremos...
Com a única voz que podemos ouvir agora:
“te amo”!

(Adilson Shiva)
Teus olhos me convencem
De que é possível beijar-te no passado,
Quando pensamos no beijo para ti guardado...

Decifraste-me pela primeira letra e,
O fogo de nossos sonhos far-se-á verdade,
Quando o amor transpassar as bordas da noite.

Demoraremos na noite,
Até que recordemos um para o outro quem somos.

Nos sonhos de agora... Esperaremos...
Com a única voz que podemos ouvir agora:
“te amo”!

(Adilson Shiva)

Mascarada...

Foto: Mascarada...

Quando as palavras não se bastam...
Ali onde vivemos, no lugar em que nos conhecemos,
Na noite escura, que nunca amanheceu,
Não me chamaste pelo nome: homem...

E o silêncio em que tu padeces,
Calou-me tantas coisas e, me perguntei:
O que teu dia queria de mim, 
Se possível fosse um amanhecer,

Senão, a sobreviver às noites,
À espera de olhos plenos,
Que satisfizessem teu gozo vazio de sentido?

Uma resposta também sem sentido,
Quando escondes  a tua máscara...

(Adilson Shiva)
Quando as palavras não se bastam...
Ali onde vivemos, no lugar em que nos conhecemos,
Na noite escura, que nunca amanheceu,
Não me chamaste pelo nome: homem...

E o silêncio em que tu padeces,
Calou-me tantas coisas e, me perguntei:
O que teu dia queria de mim,
Se possível fosse um amanhecer,

Senão, a sobreviver às noites,
À espera de olhos plenos,
Que satisfizessem teu gozo vazio de sentido?

Uma resposta também sem sentido,
Quando escondes a tua máscara...

(Adilson Shiva)

O nada ...


Foto: O nada ...

As flores morrem, apesar da chuva...
Morrem em silêncio,
Entre o passado, o nada, ou a distância...
Ou num simples suspiro.

O amor poderia ter sido um rio em teus braços,
Mas, furtivo, morreu no silêncio
Dos amorosos restos que reténs, sem saber
O que fazer com isso... sem versos.

Não sabias dar teu corpo ao vento sem pudor,
Inteira, sem seduzir...
ou simplesmente amar...

Entre o passado, o nada, ou a distância...
Nenhum verso é inocente, morre sempre,
Tentando dar conta do amor...que não se tem...

(Adilson Shiva)
As flores morrem, apesar da chuva...
Morrem em silêncio,
Entre o passado, o nada, ou a distância...
Ou num simples suspiro.

O amor poderia ter sido um rio em teus braços,
Mas, furtivo, morreu no silêncio
Dos amorosos restos que reténs, sem saber
O que fazer com isso... sem versos.

Não sabias dar teu corpo ao vento sem pudor,
Inteira, sem seduzir...
ou simplesmente amar...

Entre o passado, o nada, ou a distância...
Nenhum verso é inocente, morre sempre,
Tentando dar conta do amor...que não se tem...

(Adilson Shiva)

Rosto de mulher...

Foto: Rosto de mulher...

Vi um rosto de mulher...
Vi o sal dos seus olhos sorrindo...

Por trás desses olhos, cri que eles vêem na escuridão,
Acreditam profundamente na luz,
Mesmo quando, ainda não podem vê-la.

O que é a fé,
Senão a substância daquilo que se espera,
Água criadora, lentamente brotando das pedras...
Regando flores de uma doce primavera...?

Vi um rosto de mulher...
...sorrindo...
(Adilson Shiva)
Vi um rosto de mulher...
Vi o sal dos seus olhos sorrindo...

Por trás desses olhos, cri que eles vêem na escuridão,
Acreditam profundamente na luz,
Mesmo quando, ainda não podem vê-la.

O que é a fé,
Senão a substância daquilo que se espera,
Água criadora, lentamente brotando das pedras...
Regando flores de uma doce primavera...?

Vi um rosto de mulher...
...sorrindo...
(Adilson Shiva)

Tempo de concluir...

Foto: Tempo de concluir...

Tudo tem seu tempo e tudo passa.
O nada se apresenta como possibilidade
De algo vir a ser, diferente do que foi...
Já não sou amado, nem amante e tu,
Jamais, decifrarás a cor da minha tristeza,
Ou minha voz antiga, dizendo versos à noite...

Como doem os ventos dessa longa noite,
De lua clara e cheia...
Onde acordar, em que momento,
Se o vento nos afastou de todo o encontro?
O tempo passou em silêncio ante teus olhos,
Teimosos em fantasiar tuas ilusões...

Mas, não sabes ainda decifrar
 A inocência do meu canto, nem a malícia do meu olhar,
Quando os meus olhos dizem para eu não dormir...
O que era perdeu-se no não mais e,
O sorriso, as gargalhadas do delírio...
E o meu consolo é ver-te passar pela vida,
Tentando encontrar o que foi para sempre perdido...

(Adilson Shiva)
Tudo tem seu tempo e tudo passa.
O nada se apresenta como possibilidade
De algo vir a ser, diferente do que foi...
Já não sou amado, nem amante e tu,
Jamais, decifrarás a cor da minha tristeza,
Ou minha voz antiga, dizendo versos à noite...

Como doem os ventos dessa longa noite,
De lua clara e cheia...
Onde acordar, em que momento,
Se o vento nos afastou de todo o encontro?
O tempo passou em silêncio ante teus olhos,
Teimosos em fantasiar tuas ilusões...

Mas, não sabes ainda decifrar
A inocência do meu canto, nem a malícia do meu olhar,
Quando os meus olhos dizem para eu não dormir...
O que era perdeu-se no não mais e,
O sorriso, as gargalhadas do delírio...
E o meu consolo é ver-te passar pela vida,
Tentando encontrar o que foi para sempre perdido...

(Adilson Shiva)

O tempo de ver...

Foto: O tempo de ver...
(Série de poemas perdidos)

Havia sempre um deserto e mais além sombras.
Eu tentava abraçar-te, abraçando as palavras,
Mas, cedo, vinham nossos invernos e nossas noites frias...

O silêncio e a quietude do vento
Pareciam-nos sempre mais incertos, consumindo-nos. 
Ausências e frios eram nossas únicas companhias...

E a morte nos falava em palavras simples:
Não há tempo!
Não há tempo!

(Adilson Shiva)
(Série de poemas perdidos)

Havia sempre um deserto e mais além sombras.
Eu tentava abraçar-te, abraçando as palavras,
Mas, cedo, vinham nossos invernos e nossas noites frias...

O silêncio e a quietude do vento
Pareciam-nos sempre mais incertos, consumindo-nos.
Ausências e frios eram nossas únicas companhias...

E a morte nos falava em palavras simples:
Não há tempo!
Não há tempo!

(Adilson Shiva)

Crisântemos... mais uma vez

Foto: Crisântemos... mais uma vez

Haverá uma lembrança em tua vida
Que será a breve semelhança dos teus sonhos
Nos meus sonhos... 
Dando ao coração, as formas das noites e dos dias...

Lá, onde o entardecer inventa uma rosa vermelha,
Amarás os segredos dos desertos, ou a solidão do mar...
A solidão e seu cuidado fazem o desejar mais sentido
E o seu ‘bem’ mais separado...

Uma brisa soprará uma misteriosa nostalgia do mundo.
Então, derramarás lágrimas que já não te pertencem...
Pois perdeste o tempo de colher crisântemos...

(Adilson Shiva)
Haverá uma lembrança em tua vida
Que será a breve semelhança dos teus sonhos
Nos meus sonhos...
Dando ao coração, as formas das noites e dos dias...

Lá, onde o entardecer inventa uma rosa vermelha,
Amarás os segredos dos desertos, ou a solidão do mar...
A solidão e seu cuidado fazem o desejar mais sentido
E o seu ‘bem’ mais separado...

Uma brisa soprará uma misteriosa nostalgia do mundo.
Então, derramarás lágrimas que já não te pertencem...
Pois perdeste o tempo de colher crisântemos...

(Adilson Shiva)