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quinta-feira, 15 de março de 2018

Poemas perdidos ...




Pensei em ti com um suspiro de outono ...
Nessas ilhas de distâncias, cheias de ruídos do passado,
Um sonho familiar flutua ao meu redor ...

Amar é uma coisa demasiado pura,
Mas, ou aqui jamais chegaram tuas cartas de amor,
Ou eu nunca soube ouvir teus lamentos...

Poemas perdidos…

Pensé en ti con un suspiro de otoño…
En estas islas   de distancia, llenas de ruidos del pasado,
Un sueño familiar revolotea, en torno mío…

Amar es una cosa demasiado pura,
Pero, o acá jamás llegaron tus cartas de amor,
O yo nunca supe oír tus lamentos…

(Adilson Shiva)

Era uma vez...




Era a mesma casa de um verão,
Era o vento cantando a velha canção
De sempre...
Era sempre os mesmos olhos negros
de uma mulher que já não recordo seu nome;
Era algum lugar no passado ...

Um coração com uma flecha,
Silenciosas palavras de amor ...
Aqui jaz, na superfície fria do mármore,
Uma folha que nos deixou sem alento.

Era una vez...

Era la misma casa de un verano,
Era el viento cantando la vieja canción
de siempre…
Era siempre los mismos ojos negros
de una mujer que ya no me recuerdo su nombre;
Era algún lugar en el pasado…

Un corazón con una flecha,
silenciosas palabras de amor...
Aquí yace, en la superficie fría del mármol,
Una hoja que nos ha dejado sin aliento.

(Adilson Shiva)