Ausência...

Difícil dizer olá, olhando para o seu retrato

E se surpreender com a nostalgia da palavra "distância"

Entre os lábios ...

Difícil é esse saber inútil sobre sua ausência,

Até que você perca seu medo e se torne livre,

Como sinônimo de primavera, para

Descansar no que está guardado para você:

Minha ternura ...

Ausencia…

Duro es decir hola, mirando tu retrato

Y pasmar con la nostalgia de la palabra "lejos"

Entre los labios…

                        

Duro es ese saber inútil sobre tu ausencia,

Hasta que pierdas el miedo y te vuelvas libre,

Como sinónimo de la primavera, para

Descansar en que  está guardado para ti:

Mi ternura…

(Adilson Shiva)

Pasárgada outra vez ...

Paraty inventei palavras,
dei voz à chuva
e ensinei uma canção ao vento ...

Continuamos, deixando um resto,
isso pode ser tudo
só nós não podemos ser ...

Perdemos o nosso crepúsculo
e não dormimos nossa noite
que caiu sobre o mundo ...

Agora eu sou esse barco
que navega o mar dos seus olhos ...
mais uma vez, rumo a Pasárgada ...

Só os mortos dizem adeus ...
Corsários deixam a promessa num beijo ...

É noite em Pasárgada,
o poeta escreve entre silêncios ...

Pasargada otra vez…

Paraty inventé palabras,
Di voz a la lluvia
Y, enseñé una canción al viento ...

Continuamos, dejando un resto,
Eso puede ser todo,
Sólo nosotros no podemos ser ...

Perdimos nuestro crepúsculo
Y ni dormimos nuestra noche
Que cayó sobre el mundo...

Ahora, soy este barco
Que navega el mar de tus ojos...
Una vez más, hacia Pasargada...

Sólo los muertos dicen adiós...
Corsarios dejan la promesa en un beso...

Es noche en Pasargada,
el poeta escribe entre silencios...

(Adilson Shiva)

Adeus...

(Nunca mais este momento)

Triste é dizer adeus desde olhos ...
Um olhar sem brilho, um mundo desmoronando,
e uma vida igual à água que corre de um
degelo lento ... 

Adiós...
(Nunca más este instante)

Triste es decir adiós desde los ojos…
Una mirada sin brillo, un mundo desmoronando,
y una la vida igual que agua que corre de un
deshielo lento…

(Adilson Shiva)

Versos truncados ...

(Uma escrita cifrada)

Transforma em poesia tua solidão

inconsciente e os fantasmas que agora

te assombram...

Quando ficamos sós e o canto

já não nos oxigena, a poesia nos resgata

ainda que seja com versos que todos escrevemos

com lágrimas ...

Versos truncados…

(Una escritura cifrada)

Transforma en poesía tu soledad

inconsciente y los fantasmas que ahora

te asombran…

Cuando nos quedamos solos y el canto

ya no nos oxigena, la poesía nos rescata

aunque sea con versos que todos escribimos

con lágrimas…

(Adilson Shiva)

Conjecturas…

Você se lembra do tempo em que brincávamos
com os caracóis para ouvir as ondas?
o amor, nós o encontamos perdido,
náufrago, sem paradeiro ...

Agora somos este mútuo e estranho
desencontro, rostos sem destino,
até que você se torne uma estrela fixa

e solitária, sígno da minha solidão e da sua...

Conjeturas…

Te acuerdas del tiempo en que jugábamos

con los caracoles para oír las olas?

El amor, lo encontramos perdido,
náufrago, sin paradero…

Ahora somos este mutuo y extraño
desencuentro, rostros sin destino,

hasta que tú te tornes una estrella fija

y solitaria, signo  de mi soledad y la tuya…

(Adilson Shiva)