Meus sonhos, terra firme.
O que resta de mim cai em letras,
Transformadas em versos, existindo na poesia...
As minhas paisagens são de estranhamento e espanto,
Cheias de mar e de tempo, de sopro de vida e de vento...
E da complexidade que transita entre o doce e o amargo,
Criando o novo, onde nada existia...
Meus devaneios me devolvem ao mundo...
E penso no nada do tempo, recorredo-me às tuas palavras,
Pois o coração não reconhece distâncias,
Se o que nos separa é apenas “água”.
(©By Adilson S. Silva)