Espelhos d´água
A refletir
Minha alma vermelha
Primitiva como a guerra,
Sob o Céu sem lua e estrelas
Ou mesmo essas tardes de chuva
E sem sol, por onde o arco-íris
Passou num lampejo...
Segue minh’alma
Dissimulada e muda,
Cálida, calma
Ou alucinada,
Qual a criação de Cervantes,
Vento, chuva...
E mais um pouco de mim
Refletido nas poças d'água,
Minha alma vermelha,
Primitiva como a guerra...
(©By Adilson S. Silva)
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sábado, 30 de junho de 2012
Sem palavras III
A noite segue calada
E a vida vai vazia,
Onde vai dar essa estrada?
Essa estrada deserta,
Esse caminho sombrio?
Dize, para onde foi o amor,
Para onde vais, o que procuras,
Se teus passos incertos
Pela noite tão escura,
Revelam teus desertos
E as mil faces da loucura?
Um assovio,
É o vento!
A noite segue calada
E o amor em desafio!
(©By Adilson S. Silva)
E a vida vai vazia,
Onde vai dar essa estrada?
Essa estrada deserta,
Esse caminho sombrio?
Dize, para onde foi o amor,
Para onde vais, o que procuras,
Se teus passos incertos
Pela noite tão escura,
Revelam teus desertos
E as mil faces da loucura?
Um assovio,
É o vento!
A noite segue calada
E o amor em desafio!
(©By Adilson S. Silva)
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