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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ritornelos sem fim

Habitam-me versos mais tristes esta noite
E posso escrevê-los sob a égide
De uma nostalgia do que foi
Ou talvez nunca tenha sido.

O amor é tão curto!
É tudo ou quase nada...
Hoje olhava o tempo
A noite e a luz da lua
Como pássaro adormecido,
Cansado, envelhecido
Por essas mesmas dores do tempo...

Ouço na imensidão da noite
Vozes de partida
De uma desventura causada
Por uma tênue ferida...
Espinhos de uma rosa bela
Vozes em versos , cantiga
Trafegam , chegam a mim
Em ritornelos sem fim....

(©by Adilson S. Silva)