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quarta-feira, 17 de julho de 2019

Despedidas...


Estarei cada vez mais solitário
dentro dos dias que estão por vir,
tomado pelo aroma da tua ausência ...
Mesmo que regresses em sonhos, não desfazerás
essa catástrofe que todos nomeiam despedida.


Despedidas…

Estaré cada vez más solitario
dentro de los días por venir,
tomado por el aroma de tu ausencia…
Aunque regreses en sueños, no deshaces
esa catástrofe que todos nombran despedida.

(Adilson Shiva)

sábado, 13 de julho de 2019

Ao Vivo...


(Carta ao apóstolo Paulo)

O mundo está só.
A vida é esse montão de palavras inférteis,
Gente em desamparo ... ouvindo hipócritas,
esperando que as coisas aconteçam.
Nunca foram capazes de interrogar as diferenças.
Não se assuste com as coisas que eu lhe digo,
Ao Vivo é muito pior ...
Ninguém canta uma canção sem deus
e sem medo ...

En Vivo…
(Carta al apóstol Paulo)
El mundo está solo.
La vida es este montón de palabras infértiles,
Gente en desamparo… oyendo hipócritas,
esperando que las cosas sucedan.
Nunca fueron capaces de interrogar las diferencias.
No se espante con las cosas que le digo,
En Vivo es mucho peor…
Nadie canta una canción sin dios y sin miedo…

(Adilson Shiva)

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Às vezes...




De novo sou eu, amando esse quarto vazio
E sua boca distante, doce sempre ...
Às vezes reunida na chuva ou em palavras
que me servem para habitar o silêncio.
Tento esquecê-la, mas o esquecimento não me
deixa mentir ou destruir nossa inocência ...


A veces...

De nuevo soy yo, amando esta habitación vacía
Y tu boca lejana, dulce siempre…
A veces reunida en la lluvia o en palabras
que me sirven para habitar el silencio.
Intento olvidarte pero el olvido no me
deja mentir ni destruir nuestra inocencia…

(Adilson Shiva)

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Último gesto…



(A Paulo Henrique Amorim)

O último gesto da noite é uma
palavra que se silencia ...
O que vamos dizer ao amanhecer
se aqui não faz mais que anoitecer
em sombras ...
A morte é uma partida inexplicável.
Ficam as lembranças e uma dolorosa
Interrogação ...

Último gesto…
(A Paulo Henrique Amorim)

El último gesto de la noche es una
palabra que se silencia…
Qué le vamos a decir al amanecer
si aquí no hace más que anochecer
en sombras…
La muerte es una partida inexplicable.
Quedan los recuerdos y una dolorosa
Interrogación…

Adilson Shiva

domingo, 7 de julho de 2019

Saudades…



A alma vaga inquieta como o vento,
quando o silêncio desperta entre recordações,
da tua forma distante, do beijo de ontem
que nunca existiu ...

A nostalgia é uma palavra cara
calada e fugitiva na palavra
que não diz sobre tua ausência
por ser tão pequena ...


Te extraño...

El alma vaga inquieta como el viento,
cuando el silencio despierta entre recuerdos,
de tu forma lejana, del beso de ayer
que nunca existió…

La nostalgia es una palabra cara,
callada y fugitiva en la palabra
que no dice sobre tu ausencia
por ser tan pequeña…


(Adilson Shiva)

domingo, 30 de junho de 2019

Meditação...




Quisera crer que ver-te-ia alguma vez,
Mas, de repente, os anos se passaram
e tu e eu ainda somos tão desconhecidos.
Resta ainda o lugar que ocupávamos
nos poemas teus, minha solidão e a tua…


Meditación…

Quisiera creer que te vería alguna vez,
Pero, de pronto, los años han pasado
y tú y yo aún somos tan desconocidos.
Resta aún el sitio que ocupábamos
en los poemas tuyos, mi soledad y la tuya…

(Adilson Shiva)