Everland, a terra do “mesmo” ...

Para morar aqui, é necessário um corpo

que atravesse os espelhos ...

Nós habitamos um novo espaço,

ali onde o olhar e a voz nos enganam...

Everland, la tierra del “mismo”…

Para vivir acá es necesario un cuerpo

que atraviese los espejos…

Habitamos un espacio nuevo,

allí donde la mirada y la voz nos engañan…

(Adilson Shiva)

Noites brancas ...

Tudo está tão igual.
O tempo nos transformou
Em memórias sem rosto ...

Não há palavras que as digam

Todos parecemos com personagens
Saídos de um romance de Dostoiévski.

Noches blancas…

Todo está tan igual.

El tiempo nos ha convertido

En recuerdos sin rostro…

No hay palabras que los digan

Todos parecemos personajes

Salidos de un romance de Dostoievski.

(Adilson Shiva)

Foi um sonho...

ali estava sua boca ...
Seus lábios se apaixonam pelos meus sem vê-los
E acorda minha boca prisioneira acorda da sua...

Fue un sueño...

Allí estaba tu boca...

Tus labios se enamoran de los míos sin verlos

Y despierta mi boca prisionera de la tuya…

(Adilson Shiva)

Nostalgia…

Você é a esperança

de um passado nunca cumprido,

uma memória e um desejo.

O poema antecipa a nostalgia...

Nostalgia...

Sos la esperanza

de un pasado nunca cumplido,

una memoria y un deseo.

El poema anticipa la nostalgia…

(Adilson Shiva)