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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

E eu te amei...



Eu sei que o amor nunca é perfeito
Pois, habita a dimensão da falta ...
E, no entanto, cria um sentido para a vida.
Eu lembro que nosso vício eram as madrugadas.
Algo se passou...
Talvez o vento não possa mais nos reconciliar
Com o passado e o poema não possa avançar
Pela palavra ...
Ainda assim, resta uma questão:
Estivemos realmente lá em algum momento?

Y te amé…

Sé que el amor nunca es perfecto,
Pues habita la dimensión de la falta…
Y, sin embargo crea, para la vida, un sentido.
Recuerdo que nuestro vicio eran las madrugadas.
Algo pasó…
Tal vez el viento ya no pueda nos reconciliar
Con el pasado y el poema no pueda avanzar 
Por la palabra…
Todavía, resta una pregunta:
¿Estuvimos realmente allí alguna vez?

(Adilson Shiva)

sábado, 25 de agosto de 2018

Luz e escuridão...

(É assim...)

Terríveis são as horas que faltam
E que alongam a espera ...
A  minha pena te escreve
Mesmo quando eu sei que não vens
E que não posso sonhar com o teu abraço ...
A lua é testemunha.


Luz y oscuridad
(Así es...)

Terribles son las horas que faltan 
Y que alargan a la espera…
La punta de mi pluma te escribe
Mismo cuando sé que ya no vienes,
Y yo no puedo soñar con tu abrazo…
La luna es testigo.

(Adilson Shiva)

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Melancolia...


(Cá entre nós...)

Enquanto te escrevo esses versos,
O tempo me reclama tua ausência e te convida a viajar
Pelo que fomos nas noites de quase setembro.
Não há como evitar que minhas letras se tornem melancólicas,
Se é impossível te distanciar de um poema sem um ponto final ...


Melancolía…
(Entre nosotros...)

Mientras te escribo estos versos,
El tiempo me reclama tu ausencia y te invita a viajar
Por lo que fuimos en las noches de casi septiembre.
No hay como evitar que mis letras se vuelvan melancólicas,
Si es imposible alejarte de un poema sin punto final…

(Adilson Shiva)

domingo, 19 de agosto de 2018

Não se esqueça…

Eu falo daqueles vazios que insistem
Em existir por dentro ...
Talvez você sofra por sua adquirida incapacidade
De amar completamente ... e com todo o coração.

Eu sei que você não se importa
Com essa imensidão que chamamos tempo,
É mais fácil inventar o esquecimento ...

No te olvides...

Hablo de eses vacíos que insisten
En existir por dentro…
Quizás sufras por su adquirida incapacidad
De amar por completo… y con todo corazón.

Sé que no te importas
Con esta inmensidad que llamamos tiempo,
Es más fácil inventar el olvido…

(Adilson Shiva )

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Reencontros ...


Não há tempo, você se vai da minha vida.
Os pássaros emudeceram ...
Eu escrevo para remediar esse silêncio,
A distância entre nós, até o próximo reencontro...
Ou até que nossa solidão nomeie a si mesma.

Reencuentros…

No hay tiempo, tú te vas de mí vida
Los pájaros enmudecieron…
Escribo para remediar ese silencio,
La distancia entre nosotros, hasta el próximo reencuentro…
O hasta que nuestra soledad nombre a sí misma.

(Adilson Shiva)

sábado, 11 de agosto de 2018

Outra canção ...



Só nos restou o que sempre esteve lá, o corpo
feito de suor, sal e chuva ...
E de resto murmúrios, sons de quando
nós conversavamos cantando ...
Não é que o tempo escreva sempre  o mesmo,
acontece que já somos diferentes ...

Otra canción…

Sólo nos quedó lo que siempre estuvo allí, el cuerpo
hecho de sudor, sal y lluvia…
Y de resto murmullos, sonidos de cuando
nos hablábamos cantando…
No es que el tiempo escriba siempre lo mismo,
Ocurre que nosotros ya somos diferentes…

(Adilson Shiva)