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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Naufrágios...

 


Amo-te,

Quando inventas uma lua só para mim,

No momento em que me sinto uma ilha deserta

E este quarto, a imensidão do oceano.

 

Levanto velas,

Navego então, pelos meus sonhos

Para hospedar-me nos teus;

Navego esse mar revolto,

 

Que me conduz à tua boca voraz,

Onde naufrago mais uma vez e,

Pouco a pouco as luzes se apagam...

 

Naufragios...

 

Te amo,

Cuando inventas una luna sólo para mí,

En el momento que me siento una isla desierta

Y esta habitación, la inmensidad del océano.

 

Levanto velas,

Navego entonces, por mis sueños

Para hospedarme en los tuyos;

Navego ese mar tormentoso,

 

Lo que me lleva a tu boca voraz,

Donde naufrago otra vez, y

Poco a poco las luces se apagan...

 

Adilson Shiva

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

À lua…

 


Eras  uma lua solitária e fria,

e eu era um barco pronto para atracar

desde muitos outros poemas ...

Vivíamos  longe e perto

E tu te despertas do meu sonho

Sem que me necessites em teu abraço ...

Minha doce lua estranha!...

  

A la luna…

Tú eras luna solitaria y fría,

y yo era un barco listo para atracar,

desde muchos otros poemas…

Vivíamos lejos y cercanos

Y tú te despiertas de mi sueño,

sin que me necesites en tu abrazo…

¡Mi dulce luna extraña!...

 

Adilson Shiva

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Por um segundo...

 

Em apenas um suspiro, nos fizemos velhos,

Sua alma e a minha ficaram em silêncio ...

Se seus olhos eram meus caminhos infinitos,

inacessíveis ... como uma estrela distante

Agora ando cego, como um cavaleiro errante

Movendo-se por entre os véus de sua ausência ...

 

 

Por um segundo...

 

En solo un suspiro nos hicimos viejos,

Tu alma y la mía quedaron en silencio…

Si tus ojos eran mis infinitos caminos,

inaccesibles... como una estrella distante

Ahora ando ciego, como caballero errante

Moviéndose por entre los velos de tu ausencia…

 

Adilson Shiva