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segunda-feira, 19 de março de 2018

Mesmo assim ...


Ainda que repentinamente fujas
O acaso nos dirá o que será de nós ...
Embora ignores as flores,
Sempre há uma rosa querendo ser jardim ...
Não sei em que medida as recordações
Dos dias perdidos habitam o teu peito triste
Destinado ao teu isolamento ermitão ...
O acaso dirá , mesmo assim.

Así mismo...

Aunque de pronto huyas
Sólo el azar nos dirá qué será de nosotros…
Aunque ignores las flores
Hay siempre una rosa queriendo ser jardín…
No sé hasta qué punto los recuerdos
De los perdidos días habitan tu pecho triste
Destinado a tu aislamiento ermitaño…
El azar dirá , así mismo.

(Adilson Shiva)

domingo, 18 de março de 2018

Janelas...



Atravessando o tempo tento, em vão,
Dizer-te sobre os meus sentimentos ...

Olho para as janelas por onde cresceu o nosso passado,
Nossas feridas estão lá, abertas,
A menos que o perdão encontre uma voz ...

Ventanas…

Atravesando el tiempo intento, en vano,
Decirte respecto mis sentimientos…

Miro las ventanas por donde creció nuestro pasado,
Nuestras heridas están allí, abiertas,
A menos que el perdón encuentre una voz…

(Adilson Shiva)

quinta-feira, 15 de março de 2018

Poemas perdidos ...




Pensei em ti com um suspiro de outono ...
Nessas ilhas de distâncias, cheias de ruídos do passado,
Um sonho familiar flutua ao meu redor ...

Amar é uma coisa demasiado pura,
Mas, ou aqui jamais chegaram tuas cartas de amor,
Ou eu nunca soube ouvir teus lamentos...

Poemas perdidos…

Pensé en ti con un suspiro de otoño…
En estas islas   de distancia, llenas de ruidos del pasado,
Un sueño familiar revolotea, en torno mío…

Amar es una cosa demasiado pura,
Pero, o acá jamás llegaron tus cartas de amor,
O yo nunca supe oír tus lamentos…

(Adilson Shiva)

Era uma vez...




Era a mesma casa de um verão,
Era o vento cantando a velha canção
De sempre...
Era sempre os mesmos olhos negros
de uma mulher que já não recordo seu nome;
Era algum lugar no passado ...

Um coração com uma flecha,
Silenciosas palavras de amor ...
Aqui jaz, na superfície fria do mármore,
Uma folha que nos deixou sem alento.

Era una vez...

Era la misma casa de un verano,
Era el viento cantando la vieja canción
de siempre…
Era siempre los mismos ojos negros
de una mujer que ya no me recuerdo su nombre;
Era algún lugar en el pasado…

Un corazón con una flecha,
silenciosas palabras de amor...
Aquí yace, en la superficie fría del mármol,
Una hoja que nos ha dejado sin aliento.

(Adilson Shiva)

segunda-feira, 12 de março de 2018

Fim…

(The End)

O que aconteceu com o amor e com as borboletas?
Seu existir não foi em vão ...

Vive uma feliz lembrança do passado
como um sonho, de um presente
adormecido, do futuro como voo ...
E do fim como
Fim

Fin…
(The End)

¿Qué fue del amor y de las mariposas?
Su existir no fue en vano…

Vive un feliz recuerdo del pasado
como sueño, de un presente tan dormido,
del futuro como vuelo…
Y del fin como
fin.

(Adilson Shiva)

domingo, 11 de março de 2018

Migalhas...



O que quer dizer moral cínica?
Por amor ao meu país, dizem as bocas
com um cinismo velado ...
Enquanto a morte espreitas homens,
mulheres e crianças ...

O que quer dizer moral cínica?

A ignorância, a fome e a pobreza,
signos de uma retórica escudeira
que perpetua governos hipócritas ...
E as pessoas continuam dizendo:
“Roubam, mas fazem”

Migajas…

¿Qué quiere decir moral cínica?
Por amor a mi país, dicen las bocas
con velado cinismo…
Mientras la muerte ojea hombres,
mujeres y niños…

La ignorancia, el hambre y la pobreza
signos de una retórica escudera
que perpetua a los gobiernos hipócritas…
Y la gente continua diciendo:
“Roban pero hacen”…

(Adilson Shiva)

Inocência índia...




Se algum dia vierem as recordações a lastimar-te,
Saibas que te amei com minha inocência índia.
Agora, não vás esperar-me, porque
Já não pertenço mais à nossa história.

Se me tardo e não regresso, é porque
todos os poemas disseram para te esquecer ...



Inocencia india

Si algún día vinieren los recuerdos a lastimarte,
Sepas que te amé con mi inocencia india.
Ahora no vas a esperarme, porque
ya no pertenezco al que fue nuestra historia.

Si tardo y ya no regreso es porque
todos los poemas dijeron para olvidarte…

(Adilson Shiva)