Seguidores

domingo, 14 de junho de 2020

Minguando...



A última noite era de um azul de meia-noite ...
O branco de uma lua minguando,
Dançando sobre as ondas, o vento, o som das folhas vibrando,
Esse sentimento de solidão, sem luzes para me indicar o caminho,
Eu estava indo só, mas inteiro ...
Ainda me surpreendo sempre ao dobrar uma esquina ...


Menguando...
.
La última noche era de un azul de media noche…
El Blanco de una luna menguando,
Bailando sobre las olas, el viento, el sonido de hojas vibrando,
Ese sentimiento de soledad, sin luces para apuntarme el camino,
Yo me iba sólo, pero entero…
Aún me sorprendo siempre al doblar una esquina…

(Adilson Shiva )

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Por enquanto…



A vida passa de repente
no silêncio ou no olhar ...

Ainda que seja esse momento
O limite do horror que se atravessa,
Lá fora as folhas ainda parecem vivas
E eu ainda tenho a certeza do seu abraço...

Por ahora…

La vida pasa de pronto
en el silencio o en la mirada…

Aunque sea ese momento
El borde del horror que se atraviesa,
Afuera las hojas aún parecen vivas
Y yo aún estoy seguro de su abrazo...

(Adilson Shiva)

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Chão de Giz...

Quem canta seus males espanta...

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar...
(Adilson Shiva)

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Uma noite fria…

Rodeias minha insônia…
Sinto tua falta e essa saudade corta como uma navalha... Aqui esse vento frio levitando minha alma e eu te esperando como um vinho envelhecido, para beber-te de um só trago... Algo de nós vai permanecer… Una noche fría… Rodeas mi insomnio… Te extraño y esa añoranza corta como una navaja… Aquí ese viento frio levitando mi alma y yo te esperando como un vino envejecido, para beberte de un solo trago… Algo de nosotros va a permanecer… (Adilson Shiva)

domingo, 17 de maio de 2020

Gagaça...


(Maria das Graças)

Hace ya tantos años…
Aun siento tu perfume,
Tus ojos azules y el desamparo
De tu rubia cabellera al viento,
Cuando antaño sonrías, a mi espera,
Bajo la luz de las estrellas de primavera.
Extraño tu sonrisa y tus ojos azules,
Tus labios y tantos besos locos.

Cada separación causa daños.
Una parte queda, otra parte...parte.
Necesité tiempo para pensar
Mis contradicciones de inventar
penas y sombras
Dejé atrás una tarjeta, un ramo de flores.
Y un abrazo vacío...
Todavía aún extraño tu sonrisa
Y tus ojos azules.

Gagaça…
(Maria das Graças)

Faz tanto tempo...
Eu ainda sinto seu perfume,
Seus olhos azuis e o desamparo
Do seu cabelo loiro ao vento,
Naquele tempo, quando sorria,
Esperando por mim,
Sob a luz das estrelas da primavera.
Sinto falta do seu sorriso e seus olhos azuis,
De teus lábios e de tantos beijos loucos.

Toda separação causa danos.
Uma parte fica, outra parte...parte.
Precisei de tempo para pensar
Minhas contradições de inventar
tristezas e sombras.
Deixei para trás um cartão, um buque de flores
E um abraço vazio...
Todavia ainda sinto falta do seu sorriso
E de seus olhos azuis.

(Adilson Shiva)

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Papillon...


Nasci com o olhar cheio de barcos,
Contando ondas para partir...

Habita-me o mar e as estrelas desordenadas,
Iluminando minha alma silenciosa, desde sempre,
Desde todas as primaveras de minha vida...

Passo por tuas palavras afiadas que despovoam
Meu peito de corsário, afogado em silêncios,
Até o mar que me espera...

O mar outra vez...

Adilson Shiva

Papillon…

Nací con la mirada llena de barcos,
Contando olas para partir…

Me habita el mar y las estrellas desordenadas
Iluminando mi alma silenciosa, desde siempre,
Desde todas las primaveras de mi vida…

paso por tus palabras afiladas que despueblan
mi pecho de corsario, ahogado en silencios,
hacia el mar que me espera…

El mar…otra vez

Adilson Shiva