E assim como Zaratustra falou:
Não tenho mais olhos para ninguém,
Não carregarei nenhum peso morto,
"Requiescat in pace"
Fantasmas do meu passado,
Palavras murmuradas, réquiem.
Olhem meu rosto , minha face,
Meus pés cansados de caminhos tortos,
Em vós , olhares de desdém,
Não há seguidores
Que possam me seguir,
Minhas pegadas estão na areia,
Que a onda do mar apagou...
Leio as estrelas,
Tenho o céu por teto,
Há muito deixei todo o apego,
Carrego somente afeto,
Pois ,
Não há seguidores
Que possam me seguir,
Minhas pegadas estão na areia,
Que a onda do mar apagou...
(©by Adilson S. Silva)
Não tenho mais olhos para ninguém,
Não carregarei nenhum peso morto,
"Requiescat in pace"
Fantasmas do meu passado,
Palavras murmuradas, réquiem.
Olhem meu rosto , minha face,
Meus pés cansados de caminhos tortos,
Em vós , olhares de desdém,
Não há seguidores
Que possam me seguir,
Minhas pegadas estão na areia,
Que a onda do mar apagou...
Leio as estrelas,
Tenho o céu por teto,
Há muito deixei todo o apego,
Carrego somente afeto,
Pois ,
Não há seguidores
Que possam me seguir,
Minhas pegadas estão na areia,
Que a onda do mar apagou...
(©by Adilson S. Silva)
Adilson, Belíssima poesia... você anda escutando o mar e as vozes da vida que falam no silêncioe nas estrelas que cantam baixinho, baixinho... abraços com ternura, Jorge
ResponderExcluirObrigado meu companheiro de passagem vc é sempre bem vindo ... abraços e obrigado pelo gentil comentário
ResponderExcluirPoeta Adilson, lindissimo o seu poema. Pegando nas palavras de Zaratustra. Sabe que é um livro, muitas vezes relido por mim?
ResponderExcluirQuanta sensibilidade no seu poema, quanta reflexão...
Adorei.
Bfds.
Abraço poético
obrigado minha amiga ... abraços ...
ResponderExcluir'Minhas pegadas estão na areia,
ResponderExcluirQue a onda do mar apagou'
basta algum verso - ou até mesmo, no caso, algum pé de verso - para definir a trajetória do poeta, em sua imanente e transparente permanência.
Caro Adilson,
ResponderExcluirCreio o mar está em tudo, sobretudo no que não é mar. Água doce, terras, ares, plantas, gentes, micróbios, deuses... tudo vive no que foi, é ou será mar.
Por isso o mar apaga pegadas na areia, para não deixar pistas de suas moléculas, seus filhos. Cuida ele, com especial dedicação, dos seres que marejam no deserto, testemunhas, não raro vítimas, dos predadores que por lá pastam sangue e afeto: os camelos de Nietzsche.
Abraço
Obrigado Wilden e Tuca pelos gentis comentarios ...um abraço
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