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sábado, 27 de novembro de 2021
Encadeamentos...
Desvarios...
Eu te escrevi cartas de amor
Ainda que junto a mim nunca as leia ...
Que triste a distância e a palavra
irremediável do esquecimento.
O desvario ao meu ser incorporado,
volta ao seu vazio, e tu nem sequer sabes
que por aqui já não amanhece...
Desvaríos…
Te escribí cartas de amor
aunque nunca junto a mí las lea…
Qué triste la distancia y la palabra
irremediable del olvido.
El desvarío a mi ser incorporado,
retorna a su vacío, y tu ni siquiera sabes
que por aquí ya no amanece…
Adilson Shiva
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Era uma vez…
No início, o gesto foi o nosso olhar
No último vagão do trem do meio-dia,
que também estão escritos nos silêncios,
palavras que tanto me têm faltado ...
Nesse deserto de palavras, como saber
se foi amor à primeira vista ...?
Sua lembrança é o passaporte de minhas viagens
Era una vez…
Al principio, el gesto fue nuestra mirada
En el último vagón del tren del medio día,
que también están escritas en los silencios,
palabras que tanto me han faltado…
En ese desierto de palabras, cómo saber
si fue amor a primera vista…?
Tu recuerdo es el pasaporte de mis viajes.
Adilson Shiva
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
O amor, ainda...
sábado, 23 de outubro de 2021
Memorias...
Chovia, mas você abriu sua janela.
A
tempestade era passageira ...
Você
era, ao mesmo tempo, palavra, silêncio,
sangue
e músculos ...
Enquanto
me falava sobre seus sonhos...
Eu
a escutava em silencio.
Memorias...
La tormenta era pasajera…
Eras, a la vez, palabra, silencio,
Sangre y músculos…
Mientras me hablabas de tus sueños…
Yo te escuchaba en silencio.
Adilson Shiva
sábado, 9 de outubro de 2021
Entre distancias…
sábado, 21 de agosto de 2021
Não falo de flores...
Aqui estão os seres da noite,
humilhados e vencidos ...
A amargura de vidas sem amparo,
a noite de rostos inacabados ...
No hablo de flores...
He aquí los seres
de la noche,
humillados y
vencidos…
La amargura de vidas
sin amparo,
la noche de rostros
no acabados…
Adilson Shiva