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sexta-feira, 30 de março de 2018

Pasárgada outra vez ...



Paraty inventei palavras,
dei voz à chuva
e ensinei uma canção ao vento ...

Continuamos, deixando um resto,
isso pode ser tudo
só nós não podemos ser ...

Perdemos o nosso crepúsculo
e não dormimos nossa noite
que caiu sobre o mundo ...

Agora eu sou esse barco
que navega o mar dos seus olhos ...
mais uma vez, rumo a Pasárgada ...

Só os mortos dizem adeus ...
Corsários deixam a promessa num beijo ...

É noite em Pasárgada,
o poeta escreve entre silêncios ...

Pasargada otra vez…

Paraty inventé palabras,
Di voz a la lluvia
Y, enseñé una canción al viento ...

Continuamos, dejando un resto,
Eso puede ser todo,
Sólo nosotros no podemos ser ...

Perdimos nuestro crepúsculo
Y ni dormimos nuestra noche
Que cayó sobre el mundo...

Ahora, soy este barco
Que navega el mar de tus ojos...
Una vez más, hacia Pasargada...

Sólo los muertos dicen adiós...
Corsarios dejan la promesa en un beso...

Es noche en Pasargada,
el poeta escribe entre silencios...

(Adilson Shiva)

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