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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Decisão...



Eu espero o tempo de suas palavras,
os matizes da sua alma escritos em papel...
Talvez não seja mais que uma ilusão.
Mas, é também tempo de atravessar o meu deserto
ou volto aos seus beijos ou construo seu adeus ...

Decisión...

Aguardo el tiempo de tus palabras,
Los matices de tu alma escritos en papel,
Tal vez no sea más que una ilusión.
Pero, también es tiempo de atravesar mi desierto,
o vuelvo a tus besos o construyo tu adiós…

Adilson Shiva

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Sem remédios...


Venho e vou e às vezes me pego
Escrevendo letras melancólicas e grises.

Talvez você sinta a minha falta,
Mas essa distância que um dia nos devorou ...
E esse tempo sem remédios, mal estar e
Causa de um grande vazio, fazem que
nenhuma lua nos vá surpreender ...

Sin remedios…

Vengo y me voy y a veces me pego
Escribiendo letras melancólicas y grises.

Puede ser que alguna vez me extrañes,
Pero esa distancia que un día nos devoró...
Y ese tiempo sin remedios, mal estar y
Causa de un gran vacío, hacen que
ninguna luna nos va a sorprender…

Adilson Shiva

domingo, 25 de novembro de 2018

Entre versos...


Sou eu,
Presença silenciosa que te observa enquanto dormes ...
Sou eu,
O tempo suspenso do tempo de estar juntos ...
Sou eu,
A nostalgia que habita nossas letras ...
Então,
É necessário renascer, reinventar-se em versos ao vento
E que a brisa nos traga uma nova canção com mais poesia ...

Entre versos...

Soy yo,
Una presencia silenciosa que te observa mientras duermes…
Soy yo,
El tiempo suspendido desde del tiempo de estar juntos…
Soy yo,
La nostalgia que habita nuestras letras…
Entonces,
Es preciso renacer, reinventarse en versos al viento
Y que la brisa nos traiga una nueva canción con más poesía…

Adilson Shiva

sábado, 24 de novembro de 2018

Cotidiano...


A vida perdeu sua humanidade.
Me espanta a indiferença,
a mão do abandono ...

Lágrimas secaram como
secam os rios e a vida segue
desumana ... sem dignidade.

Cotidiano…

La vida perdió su humanidad.
Me espanta la indiferencia,
la mano del abandono…

Lágrimas secaron como
secan los ríos y la vida sigue
deshumana…sin dignidad.

Adilson Shiva

Sintoma ...


Agora nosso tempo sente a necessidade de palavras.
Dizer "eu" é atrever-se a dizer tu e nós.
Necessitamos todos de uma verdade inventada.
Até agora perguntamos sempre por que e
Continuamos sempre sem resposta,
Nosso sintoma como nação ...

Síntoma…

Ahora nuestro tiempo siente necesidad de palabras.
Decir “yo” es atreverse a decir tú y nosotros.
Necesitamos todos de una verdad inventada.
Hasta ahora preguntamos siempre por qué y
Continuamos siempre sin respuesta,
Nuestro síntoma como nación…

Adilson Shiva

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Bocas que se calam...


(Carta aos canalhas)

Passamos por um tempo estranho, atemporal.
Não é um tempo do agora nem do ontem,
Tampouco do amanhã.
Talvez seja um tempo vazio de tempo...
Vazio de verdade.
O que vem depois?
Eu gostaria de saber de que se trata, ouvir minha angústia,
E mentir-me um pouco ... mas não posso.
É impossível abandonar minha noção de justiça e verdade.
Apenas os canalhas dormem em paz.
As palavras não me abortam, portanto escrevo.

Bocas que se callan...
(Carta a los canallas)


Pasamos por un tiempo extraño, atemporal.
No es un tiempo del ahora ni del ayer, tampoco mañana.
Quizás sea un tiempo vacío de tiempo…
Vacío de verdad.
¿Qué viene después?
Quisiera saber de qué se trata, escuchar mi angustia,
Y mentirme un poco…pero no puedo.
Es imposible abandonar mí noción de justicia y de verdad.
Solamente los canallas duermen en paz.
Las palabras no me abortan, por lo tanto escribo.
                                                                              
Adilson Shiva