(Carta aos canalhas)
Passamos por um tempo estranho, atemporal.
Não é um tempo do agora nem do ontem,
Não é um tempo do agora nem do ontem,
Tampouco do amanhã.
Talvez seja um tempo vazio de tempo...
Vazio de verdade.
O que vem depois?
Talvez seja um tempo vazio de tempo...
Vazio de verdade.
O que vem depois?
Eu gostaria de saber de que se trata, ouvir minha angústia,
E mentir-me um pouco ... mas não posso.
É impossível abandonar minha noção de justiça e verdade.
Apenas os canalhas dormem em paz.
As palavras não me abortam, portanto escrevo.
É impossível abandonar minha noção de justiça e verdade.
Apenas os canalhas dormem em paz.
As palavras não me abortam, portanto escrevo.
Bocas
que se callan...
(Carta
a los canallas)
Pasamos
por un tiempo extraño, atemporal.
No
es un tiempo del ahora ni del ayer, tampoco mañana.
Quizás
sea un tiempo vacío de tiempo…
Vacío
de verdad.
¿Qué
viene después?
Quisiera
saber de qué se trata, escuchar mi angustia,
Y mentirme
un poco…pero no puedo.
Es imposible
abandonar mí noción de justicia y de verdad.
Solamente
los canallas duermen en paz.
Las palabras
no me abortan, por lo tanto escribo.
Adilson Shiva
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