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domingo, 15 de novembro de 2015

Tem dias que é assim...


Vou traduzindo uma letra de um poema
escrito numa língua antiga, ignorada…
Escrevendo a dor de um coração
batendo cansado… 


Escrevendo para viver sentindo-se vivido,
Apesar dos anos desse velho coração
sofrido…

(Adilson Shiva)

Hay días que es así...

Voy traduciendo una letra de un poema
escrito en una lengua antigua, ignorada…
Escribiendo el dolor de un corazón
latiendo cansado…

Escribiendo para vivir sintiéndose vivido,
A pesar de los anos de ese viejo corazón
sufrido…

(Adilson Shiva)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sobre fotografias...


É difícil olhar uma fotografia, abraçá-la
Sem sentir o calor de um abraço... ou
Viver, sem danos as horas que se foram...

É difícil a saudade tecer uma canção
que adormeça sonhos, gemidos
sem alma do esquecimento...

É difícil resgatar a nossa canção,
sem sangrar os versos
que fizeram de nossas vidas,
um experimento...

(Adilson Shiva)

Sobre fotografías...

Es difícil mirar una fotografía, abrazarla
Sin sentir la calidez de un abrazo... o
Vivir, sin daños las horas que se fueron...

Es difícil la nostalgia tejer una canción
que adormezca los sueños, gemidos
sin alma del olvido...

Es difícil rescatar nuestra canción,
sin sangrar los versos
que hicieron de nuestras vidas,
un experimento...

(Adilson Shiva)

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Em Silêncio…




Em silêncio e a seu lado
padeci do acaso e do pecado…

Fiquei, por longas horas,
olhando aqueles olhos vencidos de mistério…
Em silêncio como um rio que não quer chegar.

Ligeiro, o mundo amanheceu...
…em silêncio.

(Adilson Shiva)


En silencio...

En silencio y a su lado
padecí del acaso y del pecado…

Me quedé, por largas horas,
mirando aquellos ojos vencidos de misterio…
En silencio como un río que no quiere llegar.

Ligero, el mundo amaneció...
…en silencio.

(Adilson Shiva)

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Esses invernos...




Dentro de mim um mar de palavras,
Que não me servem para deixar-te escrito teu nome
Aqui como te sonho ...

Aqui, em meio a um vento frio e desnudo
Que congela e imprime esse inverno em meu quarto…

(Adilson Shiva)

Eses inviernos…

Dentro de mí un mar de palabras,
Que no me sirven para dejarte escrito tu nombre
Aquí como te sueño...

Aquí, en medio a un viento frío y desnudo
Que congela y imprime ese invierno en mi habitación…

(Adilson Shiva)

domingo, 25 de outubro de 2015

Contingencias…


Quando o não esperado se impõe,
Mesmo após tantos verões juntos
meus passos indecisos violam silêncios,
ante a imensidão do instante vestido de promessas…
anunciadas pelo som de sua boca!

(Adilson Shiva)

Contingencias…

Cuando lo no esperado se impone,
Mismo después de tantos veranos juntos
mis pasos indecisos violan silencios,
ante la inmensidad del instante vestido de promesas…
anunciadas por ¡el sonido de tu boca!

(Adilson Shiva)

O amor e o tempo...



Inventava a solidão andando
por essa noite que você já conhecia,
procurando pedaços que o amor,
em seus domínios, escondia … 


Dali estou regressando…


(Adilson Shiva )

El amor y el tiempo…

Inventaba la soledad andando
por esa noche que tú ya conocías,
buscando trozos que el amor,
en sus dominios, escondía …

De allí estoy regresando…

(Adilson Shiva )

sábado, 24 de outubro de 2015

Alquimia...




Entram outra vez gotas de tristeza
nesse velho peito … e respingam
por esses olhos mortais como a vida mesma …

Não sou um poeta triste, me sinto cansado…
Mas vou navegando com a ousadia do corsário…

(Adilson Shiva)


Alquimia...

Entran otra vez gotas de tristeza
en ese viejo pecho  … y respingan
por eses ojos mortales como la vida misma …

No soy un poeta triste, me siento cansado…
Pero voy navegando con la osadía del corsario…

(Adilson Shiva)