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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Âncora


(Marcas do português na lingua)


O mar, beleza azul de poucas ondas a cavalgar
Às vezes manso e imenso às vezes rebelde e tão próximo
A praia vazia cabe inteira no meu olhar no seu olhar.
Dois brincando de ondas, sorvendo as brumas e maresia.
Sento-me à sua frente sem desviar os olhos
E consigo enxergar na sua infinitude os sonhos,
Os desejos escondidos, a fúria da passagem
Do seu corpo entregue a um bobo valete,
O trem passou rumo ao porto,
A vida o deixa para trás no mais íntimo dos planos,
Sem encurtar as minhas distâncias
  
(©by Adilson S. Silva)

3 comentários:

  1. O mar sempre nos torna meditativos. Principalmente se estamos sós diante dele.

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  2. Junto ao mar somos o nosso intimo a descoberto, só para ele...

    Lindo poema Adilson, podemos sentir a maresia em suas palavras.

    abraço
    cvb

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  3. Junto ao mar somos o nosso intimo a descoberto, só para ele...

    Lindo poema Adilson, podemos sentir a maresia em suas palavras.

    abraço
    cvb

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