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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Kairós...


Num segundo, escapo pela noite.
Meus andares são sem paradeiro,
Até algum porto que acolha
Meus barcos de papel, ou algum abismo,
Que não suporte ser atravessado...

Velejo por todas as palavras de amor
Que tua voz ainda não me fez ouvir.
É possível perceber por um instante a inteireza
Profunda e subjacente que informa a nossa existência...

Sem atravessar os limites das paredes desse quarto,
Retorno de algum lugar da noite...

(©By Adilson S. Silva)

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