Seguidores

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Lampejos...

 


A poesia captura a brevidade e

o lampejo da palavra na vida cotidiana

de um mundo atordoado por estranhos discursos ...

Os poetas são loucos, são aqueles que ouvem o silêncio ...

 

Chispazos...

 

La poesía captura la brevedad y

el chispazo de la palabra en la cotidianeidad

de un mundo aturdido por discursos extraños…

Poetas son locos, son los que escuchan al silencio…

 

Adilson Shiva

sábado, 25 de dezembro de 2021

Flor de inverno...

 


A poesia começava a aprender na luz

Que entardecia teu rosto, e a escutar,

Como se possível fosse, o tremor de todo o azul...

 

Eras uma rosa de gelo.

Teu corpo transformou-se em ramo ou voz abraçada à terra,

Num jardim, onde tu dizias não desabrochar...

 

Lugar onde se forma a música dos corpos poéticos,

Onde se pode crer num corpo que nunca existiu,

Onde os dias vão e vêm nos olhos pingando saudades...

Por nada ou quase nada.

 

Mas, a música e seus silêncios

São como um punhal que sangra,

Uma voz, feito desgelo

...demasiadamente lento.

 

 

Flor de invierno ...

 

La poesía comenzaba a aprender a la luz

Que atardecía a tu rostro, escuchando

Como si posible fuera, el temblor de todo el azul ...

 

Eras una rosa de hielo.

Tu cuerpo se convirtió en una rama o una voz abrazando la tierra,

En un jardín, donde decías no florecer ...

 

Lugar donde se forma la música de los cuerpos poéticos,

Donde uno cree en un cuerpo que nunca existió

Donde los días van y vienen en los ojos goteando nostalgias ...

Por nada o casi nada.

 

Pero, la música y sus silencios

Son como un puñal que sangra,

Una voz hecho deshielo

…demasiado lento.

 

Adilson Shiva

sábado, 18 de dezembro de 2021

Os invisíveis ...

 


Então é Natal ...

Não sei o que é mais cinza,

Se a triste verdade do desamparo de uma vida,

se a paisagem desolada do seu olhar,

ou se a falsa felicidade que inunda os corações ...

 

 

Los invisibles…

 

Entonces es Navidad…

Yo no sé qué es más gris,

Si la triste verdad del desamparo de una vida

si el paisaje desolado de tu mirada,

o si la falsa felicidad que inunda corazones…

 

Adilson Shiva

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Sonhos…

 


Essa noite me dedicaste uma canção ,

Branca, azul, leve...

E, pudeste me amar aqui,

Com versos curtos, palavras breves.

No espaço de um suspiro ...

Adormeci!

 

Sueños…

 

Esa noche me dedicaste una canción,

Blanca, azul, leve…

Y, pudiste amarme aquí,

Con versos cortos, palabras breves.

En el espacio de un suspiro…

¡Adormecí!

 

Adilson Shiva

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Naufrágios...

 


Amo-te,

Quando inventas uma lua só para mim,

No momento em que me sinto uma ilha deserta

E este quarto, a imensidão do oceano.

 

Levanto velas,

Navego então, pelos meus sonhos

Para hospedar-me nos teus;

Navego esse mar revolto,

 

Que me conduz à tua boca voraz,

Onde naufrago mais uma vez e,

Pouco a pouco as luzes se apagam...

 

Naufragios...

 

Te amo,

Cuando inventas una luna sólo para mí,

En el momento que me siento una isla desierta

Y esta habitación, la inmensidad del océano.

 

Levanto velas,

Navego entonces, por mis sueños

Para hospedarme en los tuyos;

Navego ese mar tormentoso,

 

Lo que me lleva a tu boca voraz,

Donde naufrago otra vez, y

Poco a poco las luces se apagan...

 

Adilson Shiva