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quinta-feira, 29 de junho de 2023

Veredas…

 



O que faremos quando nossa pele cansada

espalhe sua realidade sobre nossas vidas?

É necessário abandonar a noção de verdade

para voltar aos sonhos que dividíamos,

mesmo que não compreendamos a intensidade

de suas palavras…


Senderos…


Qué haremos cuando nuestra piel cansada

extienda su realidad sobre nuestras vidas?

Es necesario abandonar la noción de verdad

para volver a los sueños que repartíamos,

aún que no comprendamos la intensidad 

de sus palabras…


Adilson Shiva

quarta-feira, 28 de junho de 2023

(...)

 


"Num breve espasmo de um minuto,

fizeste meu beijo eternamente triste,

o silêncio como nome

e o perfume a distância…"


Adilson Shiva

terça-feira, 27 de junho de 2023

Hortênsias…

 


Não sei porque vivemos com tanto

dilúvio na alma.

Gostaria que tivéssemos tempo

para cuidar de hortênsias...


Mas onde não há luz  nem tempo

escrevo, apesar de tanta morte,

como quem espera ser resgatado

deste mundo…


Hortensias…


No sé por qué  vivimos con tanto

diluvio en el alma.

Ojalá tuviéramos tiempo 

para cuidar de hortensias…


Pero donde no existe luz ni tiempo

escribo, a pesar de tanta muerte,

como quien espera ser rescatado 

de este mundo…


Adilson Shiva

segunda-feira, 26 de junho de 2023

A razão desconhece…

 



Há portais de silêncio, 

pelos quais passam os beijos 

extraviados do mundo, 

que a umidade da sua boca

conhecia... e por isso 

estamos todos tão tristes…


La razón desconoce…


Hay portales de silencio,

por donde pasan los besos

extraviados del mundo,

que la humedad de tu boca 

conocía… y por eso

estamos todos tan tristes…


Adilson Shiva

domingo, 25 de junho de 2023

Cá entre nós...


Que lugar têm as estrelas distantes,

Viajantes solitárias, morrendo

De carícias ausentes?

Não há paradeiro,

Esqueceram o caminho de regresso,

Navegando na errância do destino,

a efêmera existência no poema…



Acá , entre nosotros…


Qué lugar tienen las estrellas distantes,

viajeras solitarias, muriendo

¿de caricias ausentes?…

No hay paradero,

olvidaron el camino de regreso,

navegando en la errancia del destino,

la efímera existencia en el poema…


Adilson Shiva

sábado, 24 de junho de 2023

Sobre fotografias...

 



É difícil olhar uma fotografia, abraçá-la
Sem sentir o calor de um abraço... ou
Viver, sem danos as horas que se foram...
É difícil a saudade tecer uma canção
que adormeça sonhos, gemidos
sem alma do esquecimento...
É difícil resgatar a nossa canção,
sem sangrar os versos
que fizeram de nossas vidas,
um experimento...

Sobre fotografías...
Es difícil mirar una fotografía, abrazarla
Sin sentir la calidez de un abrazo... o
Vivir, sin daños las horas que se fueron...
Es difícil la nostalgia tejer una canción
que adormezca los sueños, gemidos
sin alma del olvido...
Es difícil rescatar nuestra canción,
sin sangrar los versos
que hicieron de nuestras vidas,
un experimento...
(Adilson Shiva)

Paradoxos...


Sonhar e do sonho

Não entendê-lo todo.

Ficar vulnerável...


De quem é esse rosto

Que visita meu sonho ao acaso,

Folheando poemas antigos que exalam 

o cheiro, que um dia teve o próprio vento?


Paradojas…


Soñar y del sueno

No entenderlo todo.

Quedarse vulnerable…


De quién es ese rostro

Que visita mi sueño al azar,

hojeando poemas antiguos que exhalan

¿El olor, que un día tuvo el propio viento?


Adilson Shiv

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Aventura…

 


Onde o palpitar da vida se sente ,

Ponho ali meu sangue , um pouco de ternura...

E tu?

Partes com meu peito ausente,

Tu  não reconheces no vento, nossa aventura,

Nossa música antiga, o carinho, a beleza do momento,

nem mesmo a tormenta da verdadeira amargura…


Aventura…


En donde el palpitar de la vida se siente,

pongo allí mi sangre, un poco de ternura…

Y tu?

Tu Te pones en marcha con mí pecho ausente,

Tu no reconoces en el viento, nuestra aventura,

Nuestra canción antigua, el cariño, la hermosura del momento 

Ni siquiera la tormenta de  la verdadera amargura…


Adilson Shiva

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Palavras soltas...

 

Conheci meu destino desde cedo,

Voltarei a ser um pássaro novamente.

No silêncio de tantas outras vidas,

Meu olhar, minha voz e minha memória

Voarão livres com o vento,

Mas agora eu desejo um lago

Para refrescar as minhas asas…



Palabras sueltas…


Conocí mí destino temprano,

Volveré a ser pájaro.

En el silencio de tantas otras vidas

Mi mirada, mi voz y mi memoria

Volarán libres con el viento, 

Pero ahora deseo un lago 

para refrescar a mis alas…


Adilson Shiva

domingo, 18 de junho de 2023

Poema sombrio...


Sigo em busca por noites absolutas...

Atravesso esse umbral tão deserto, tão distante,

onde dorme uma mulher indiferente...

Sem amor e sem afeto.

O poema me divide entre sonho e pesadelo.


Poema sombrio…


Sigo en busca de noches absolutas…

Cruzo ese umbral tan desierto, tan distante,

donde duerme una mujer indiferente…

Desamorada y sin cariño.

El poema me divide entre sueño y pesadilla.


Adilson Shiva