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terça-feira, 12 de julho de 2011

Velas brancas...

Esse poema é sempre recorrente , resolvi reeditá-lo

Velas brancas...
Entre lembranças
Dos beirais,
Coisas que deixei pra trás...
Entre o silencio
Do coração a pulsar,
Pensamentos banais...
Com o mar nos olhos,
Icei velas, deixei o cais,
Por entre ventos a soprar...
Mares do sul
Mares do norte
Ou de qualquer lugar
Sigo sangrando
Esse mar de coisas
Que avança sobre mim...
Coração miúdo,
Cidade sumindo,
Velas brancas
Partindo...

Eu me lembro...
(©by Adilson S. Silva)

9 comentários:

  1. ...de todos os teus poemas, é neste que eu te vejo mais 'tu' e é também dos que mais alento poético me fazem chegar... beleza infinda que parte para sempre ficar... abçs

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  2. Amigo,

    Lhe ofereço poesia
    Pois de ti também recebo...
    E nem é preciso embrulhar pra presente...
    Porque é de alma que a doamos...
    E é de alma que a recebemos...

    Poesia não se faz... Nasce...
    Brota das entranhas de invisíveis seres
    Que habitam a alma de um poeta...

    Ela está dentro e fora de nós...
    Está na terra, no ar, no céu e no mar...
    Na magia dos deuses... Nos sonhos que bailam
    Ao som de harpas em salões celestiais...

    Ela penetra surda no reino das palavras
    E assim vai colorindo o mundo
    Com as cores da Paz, do Amor, e da Alegria...
    Deixando sempre nas entrelinhas
    Partículas d'alma do poeta que a pintou...

    Então, viva a POESIA!!!
    Aplausos a você POETA!
    Porque sem o poeta, a poesia hibernaria...

    Com meu carinho...
    Flor da Vida(Suelzy Quinta)

    14 de março, dia nacional da poesia.

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  3. Flor obrigado pelo lindo poema sinta-se abraçada nessas ilhas de distancia ...

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  4. Caro Poeta
    Vim lhe deixar um abraço pela data especial! E sonhar um pouquinho nessas páginas lindas!
    Que tenha sempre muita inspiração , amor e magia!
    Boa semana!
    Beijos
    Helô Spitali

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  5. Adilson, navegamos entre versos e reversos, sempre buscando nossas asas perdias. Abraços, Jorge

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  6. ...vim navegar aqui neste teu poema... não sei porque sinto-o como se fosse 'casa' para mim... e a ele quero voltar sempre... com braços, Concha

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  7. Olá Adilson,

    Este poema lhe lembra algo?
    Está sucinto, de poucas palavras com você, mas muito belo.

    Abraços de luz.

    PS - me visite. Tenho novidades literárias e musicais.

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