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domingo, 8 de maio de 2011

Nada será como antes...


Nada será como antes
Nem a água do rio
Foram amigos, quê  importa?
O desejo não espera o cio
Amanhã talvez se esqueça
A não espera do tempo de estio
Haverão outras palavras
Para dizer o amor e o desvio?
Escapam o sentido da letra
O amado, o amor e o amante
Amanha talvez se esqueça
O sentido, o lugar e significante
É preciso que a dor adormeça
Nada será como antes
Amanhã talvez apareça
A palavra que falta ao amor
Um sentido que o mesmo mereça
E, nada será como antes ...

(©by Adilson S. Silva)

5 comentários:

  1. Adilson, o amor voa , passarinheiro, sem a palavra certa: canta nostálgico, depois, canta brejeiro, inventou uma nova palavra , melodia, novo amor... Abraços com carinho, Joerge

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  2. ...entre as palavras inventadas a poesia reinventa sentidos... nem imaginas quantos cabem lá entre todas essas palavras que já foram gastas... Abraços como os do Jorge, amigo querido, Concha

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  3. O amor entre palavras doces, leves como plumas, num belíssimo poema.
    Parabéns poeta, Adilson!

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  4. Obrigado amigos pelos gentis comentários .. abraços a todos

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