Nada será como antes
Nem a água do rio
Foram amigos, quê importa?
O desejo não espera o cio
Amanhã talvez se esqueça
A não espera do tempo de estio
Haverão outras palavras
Para dizer o amor e o desvio?
Escapam o sentido da letra
O amado, o amor e o amante
Amanha talvez se esqueça
O sentido, o lugar e significante
É preciso que a dor adormeça
Nada será como antes
Amanhã talvez apareça
A palavra que falta ao amor
Um sentido que o mesmo mereça
E, nada será como antes ...
(©by Adilson S. Silva)
Adilson, o amor voa , passarinheiro, sem a palavra certa: canta nostálgico, depois, canta brejeiro, inventou uma nova palavra , melodia, novo amor... Abraços com carinho, Joerge
ResponderExcluir...entre as palavras inventadas a poesia reinventa sentidos... nem imaginas quantos cabem lá entre todas essas palavras que já foram gastas... Abraços como os do Jorge, amigo querido, Concha
ResponderExcluirO amor entre palavras doces, leves como plumas, num belíssimo poema.
ResponderExcluirParabéns poeta, Adilson!
Quanta sutileza meu amigo!
ResponderExcluirabraços
Obrigado amigos pelos gentis comentários .. abraços a todos
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