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terça-feira, 24 de abril de 2012

Amizade

Naqueles dias nublados e tristes,
Quando um gosto de sei lá o quê,
Talvez melancolia, não sei...
Tomar conta de ti
Invadir teu dia...
Estarei ai pertinho
Se tu precisares de companhia.
Nos dias ensolarados,
Quando a vida pulsa
Eu venho, venho sim
Venho também
Em espírito,
Onde, aliás,
Sempre me encontras...

(@by Adilson S. Silva)

(In)Decisão...


O tempo não tem pressa
Não faz promessas
O Tempo sabe,
O que acaba
Quando acaba...

No silêncio
O tempo não se cala,
Fala,
O que deseja
E aonde quer chegar...

Sei lá,
Cuide bem do que é seu,
Só se sabe o que se perde,
Bem depois que se perdeu...

(@by Adilson S. Silva)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Bem vinda!

Bem vinda!

Sobre o amor - Mais ainda ...

(...Uma canção para os que amam o amor
quando chega e quando se vai
... mesmo assim amar vale a pena...amar.)

Quando você apareceu
Não me dei conta,
Que ia amar demais da conta,
Contar as horas pra lhe ver.

O que era tão pequeno,
Virou chama a incandescer,
Transformou-se em amor pleno,
E não parou mais de crescer.

Bem vinda, bem linda!
Para os meus braços.
Esperei sempre seus abraços,
Para escrever essa canção.

O amor ocupa espaços,
Invade, tem mil braços,
Ateia fogo, faz clarão.

(@by Adilson S. Silva)

Ausências

Quando não estás
Esse lugar tão vazio,
Mansidão, silencio e frio,
Nesse lugar tão deserto...

Um nada sem sentido.
Os caminhos são incertos
Nossa casa desabrigo
Nosso abrigo só ausência.

Quando não estás
Cores cinza triste,
Sem sabor, sem essência.
Só saudades,
Como companhia
Do que agora sou...

Quando não estás...

(@by Adilson S. Silva)

domingo, 15 de abril de 2012

Noites frias

A sua ausência é um retrato,
Pendurado na parede
Que me lembra sempre
O hiato que fica,
O lugar do vazio,
A saudade é um fato
Que sua ausência revela...

...Pensamentos que já me ocupam
Mesmo antes da  partida...

(@by Adilson S. Silva)

sábado, 14 de abril de 2012

O beijo


Um beijo beijado
É sempre lembrado,
Seu gosto molhado,
Não acaba não tem fim.

O beijo começa
Sempre sem pressa,
As mãos se atravessam,
Roupas, peças no ar.

O beijo é o começo
E também fim.
O meio?
Ah! O meio são detalhes.

(@by Adilson S. Silva)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Devaneios VI ...

Devaneios ....
mais uma viagem,
Divagações trepidantes,
Agora somos tu e eu nessa viagem
Temos a vida à nossa espera,
Resplandecendo em novas paisagens,
Campos de flores silvestres
Cintilantes,
Além do agreste...
Aos solavancos num trem
Ah viagem ...
Não queria que acabasse,
Que rolasse sempre por aí,
Por além...
Sem paragens,
Ou estações onde me apeasse,
Ia assim recostado em você,
Sem ver ninguém.
Sem destino,
Chegando a lugar algum...

Não me leves ao porto.
Esse é um outro trem ...
Que já partiu...

(@by Adilson S. Silva)

domingo, 8 de abril de 2012

Paradeiro

Paradeiro

Sem nome ou paradeiro,
Arrancou-te o grito,
Inundou-te as entranhas,
Impregnou-te seu cheiro,

E na paisagem do teu corpo
Deixou um rastro,um sorriso,
Que até hoje te provocas,
Arrepios,Grudando suor.

Era dia de graça
Caçador e caça
Marcados de amor.
Lembranças que
Expulsas ou abraças,
Quando a maresia
Que alou-se em pássaro
Sem paradeiro
Bateu asas e voou

(©by Adilson S. Silva)