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terça-feira, 10 de julho de 2012

Urbani(Cidade)

Ando
Pelas ruas vazias de encantos,
Ouvindo a urgência das buzinas
E cenas que aos olhos causam espanto,
Essas vidas apressadas a cada esquina.

Anjos do apocalipse,
Cromados em fuligem e aço,
Mausoléus em aço e concreto
Arranham os céus, arranha-céus...
Ocupam todos os espaços...

E, pombos urbanos
Bicam migalhas na praça, indiferentes
À existência do mundo.
Urbano, humano?
Já não sei...

Atravesso
Ruas vazias de encantos,
Ouvindo a urgência das buzinas...

(©By Adilson S. Silva)

Um comentário:

  1. O ruído mundano é imenso, é preciso parar e silenciar para podermos prosseguir, com a alma cheia do que é verdadeiramente essencial...
    Excelente poema!
    abraço Adilson
    cvb

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