Ando
Pelas ruas vazias de encantos,
Ouvindo a urgência das buzinas
E cenas que aos olhos causam espanto,
Essas vidas apressadas a cada esquina.
Anjos do apocalipse,
Cromados em fuligem e aço,
Mausoléus em aço e concreto
Arranham os céus, arranha-céus...
Ocupam todos os espaços...
E, pombos urbanos
Bicam migalhas na praça, indiferentes
À existência do mundo.
Urbano, humano?
Já não sei...
Atravesso
Ruas vazias de encantos,
Ouvindo a urgência das buzinas...
(©By Adilson S. Silva)
O ruído mundano é imenso, é preciso parar e silenciar para podermos prosseguir, com a alma cheia do que é verdadeiramente essencial...
ResponderExcluirExcelente poema!
abraço Adilson
cvb