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terça-feira, 31 de julho de 2012

Voz de chuva

Amei tua voz, sorri para teus olhos,
Beijei teu sorriso
E, por um instante alucinei o momento,
Escapei-me de mim, fiz longa viagem...

Era, talvez, tua voz de chuva,
Perfumando tua boca, que me guiava
Para essas longitudes do teu corpo...

Nesses lugares habitados da lua,
Meus lábios sedentos dos teus,
Nem disseram palavras...
Nem disseram palavras...

O perfume da tua boca
Lumiar, terra molhada...
Era, talvez, tua voz de chuva
Que me chamava...

(©By Adilson S. Silva)

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