Vejo que meu tempo tornou-se escasso,
Mas minha alma sem pressa, não quer chegar.
O doce peso dos meus anos
Sugere a demorar-me nas coisas:
No abraço, no olhar,
A ter paciência para ouvir causos
E a não contar mais o tempo
Que o sinal da esquina
Leva para ir do vermelho ao verde,
Não importa o tempo, tem um mar ao fundo
E brinco de contar ondas,
Porque elas também não têm pressa.
Sigo viagem, já estou na praça
Tomo um café ,
sento no banco da praça,
Passeio calmamente, com olhos,
Observo os passantes apressados...
E os pombos.
Só eles sabem que estou ali...
Só eles sabem...
Contando meus velhos anos...
(©By Adilson S. Silva)
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