Seguidores

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Um poema...

Eu queria escrever um poema à vida.
À vida sem ilusões, sobre o Ser e o Sentir.
Seriam as ilusões sonhos?
É possível sonhar sem existir?

Eu queria escrever um poema à alma.
À alma e sua essência.
Se a vida é passageira,
O que está para além de sua existência?

Eu queria escrever um poema
Leve, tranqüilo e sereno
Que transformasse em si a vida
Numa vida mais amena.

Eu queria escrever um poema
Que a alma se transformasse
Dia a dia após dia
Numa alma menos pequena.

Eu queria escrever um poema...
(@by Adilson S. Silva)

6 comentários:

  1. Adilson,

    "Eu queria escrever um poema
    Que a alma se transformasse
    Dia a dia após dia
    Numa alma menos pequena."

    Eu também queria, poeta, eu também!

    Lindo Poema
    Beijo
    Carmo

    ResponderExcluir
  2. Ahhh ... amiga ... nós vamos tentando quem sabe um dia consigamos achar a fórmula ...bjos....

    ResponderExcluir
  3. É possível viver os sonhos, eles existem quando o realizamos ou se não realizaveis, e daí, foi um sonho...

    Alma nua a que se veste, corpo regado de prece, vida essa que a si mesma desconhece, trazendo em si suas impressões...
    Realiza suas missões em deveres comungados de sua existência, para além que pensa desconhecer, mas que por algum tempo apenas se esquece...

    São tropeços do caminho, alma que chega aprendendo, provas essas em desalinho, o plantio em sua essência... Até que em reparado instante das tantas turbulações, segue caminho plausível, aliviado sem questões...

    Alma grande que segue crescendo, quão tenra já fora distante, segue percurso serena, crescendo ao encontro do horizonte...

    Adilson,

    Tudo o que querias, concluiste neste belo poema e ao tempo a certeza de que haverás de ver tudo se realizando...

    Maravilhoso poema...

    Bjs

    Livinha

    ResponderExcluir
  4. Adilson, um poema... outro... e sua vida se revelanum terno poetizar, como sevocêentasse o próprio coração do vida com os versos do luar.
    Abraços, Jorge

    ResponderExcluir
  5. O Adilson poeta:alguém que sublimou a matematicidade tão marcante em si! Situou-a no contexto devido. Domina ambas linguagens, melhor dizendo, (deixando os hegemonismos de lado) transita por ambas as linguagens.


    A fase das Rugas

    Idas e vindas, junções e distanciamentos entre humanos.
    Fases complexas na teia da vida.
    Conexões e desconexões e reconexões
    Na Rede primária da qual a Internet é apenas esboço rudimentar.

    Eu não vi meu padastro na Internet.
    De imediato.
    Ele não está lá?
    Ele desconfigurou-se como tal devida às circunstâncias?
    Ele recomeçou diferente como pai astro alhures?
    Creio que sim.

    Mas efetivamente eu não o vi na Internet.
    Mesmo tendo lido seu Blog.
    Ainda que tenha clicado em seus rastros virtuais.
    Ali e acolá.

    Eu vi primeira e incisivamente suas rugas da madureza.
    E elas, na medida em que falavam dele,
    decifravam algo de mim.

    Pois o jovem ousado dantes passou.
    E o adulto conflituadíssimo também.
    Restou o melhor: o pré-ancião
    de múltiplas iniciativas.
    Filosofante, palestrante, poetante, conselheirante...

    Aquelas rugas singulares na blogsfera
    me anunciaram, num instante tudo isso.

    E eu que também prossigo
    serenamente relevo as titânicas adversidades havidas.
    Para apreciar as novas qualidades conquistadas
    O novo jeito de viver consolidado.

    Consolidação que não há recaída que impacte.
    Solidez. Solidez com. Relevantar sempre.
    Tanto para os bipolares como eu
    Quanto para todos os que jornadeiam.

    Robson Santos

    ResponderExcluir
  6. Obrigado Robson ...um abraço para vc e seus descendentes ....pbens pela bela prosa...

    ResponderExcluir