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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Outra Noite

Escrevia versos toscos
Sobre a noite e a luz da lua,
Essa coisidade da coisa
Onde amor sem palavras,
Agonizava, morria.
Haveria uma outra noite?
Outra lua?
Outro dia?
Há quantas luas dormes
Nos versos do amado?
Enquanto fazia essas tolas perguntas
A lua se escondia...

Cabeça
Por sobre as nuvens,
Desconfiado pensava:
Há uma outra noite...
Uma ou duas?
E o poeta tolo dizia:
O amor é essente...
Bullshit , non sense
(©by Adilson S. Silva)

7 comentários:

  1. Adilson,

    O amor é tanta coisa!
    Já Fernando Pessoa dizia, que todas as cartas de amor eram ridículas, caso não não eram de amor.
    O amor tem de ser disparate, entrega, delírio, submissão liberdade, inconsciência e sei lá mais quê.

    Abraços de luz.

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  2. Oi!
    Gostei muito da poesia,melancólica
    Quanto ao amor...é essência.

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  3. O dia é um só que vai onde vai o sol, a noite é uma só tb, que vai onde não vai o sol, rs... nós é que escolhemos onde ficar... Bom, em qualquer caso, belos e reflexivos versos, sempre prazer te ler, abraços...

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  4. Hermoso poema.
    He pasado a visitarte, ya que hace un tiempo no lo hacía.
    Un abrazo,Elsa

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  5. Sua sensibilidade e inspirações que brotam desse teu coração de poeta sempre me encantam!
    Aplausos!!!

    Carinhos mil pra ti amigo!
    Beijos
    Suelzy

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  6. obrigado a todos pelos comentarios ... e pelas visitas ... abraços

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