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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Desenredos...

Não é verdade que a flor não orvalhasse,
Por vezes até chorasse, mas de prazer...
Com poesia nos olhos...

Já ia noite adentro, não que fosse tarde,
Pois o tempo pára quando a rosa se abre
E no silêncio da noite, só silêncios...

Como se dissesse sim e não,
Onde eu, o vento, a misturar teu pólen,
Atordoado, um pouco perdido...

Como se não fosse verdade,
Que a rosa dos ventos acordasse molhada...

(©By Adilson S. Silva)

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